A monarquia portuguesa tinha à
sua disposição diversas residências não permanentes em diversas localidades, e
como tal ia-as usando em ocasiões tão diversas como refúgio de Verão, época de
caça, zona segura em tempos de peste, ou até para impressionar chefes de Estado
estrangeiros.
A residência permanente foi quase
sempre em Lisboa, o que é natural, mas isso nunca impediu que os monarcas
tivessem algumas preferências diferentes, deslocando-se mais ou menos a uma ou
outras.
Nas residências não permanentes
normalmente não ficavam muitos móveis, mesmo nos últimos séculos, e por isso
quando os reis decidiam deslocar-se para lá, havia quase sempre quem fosse à
frente com móveis, e outros itens para proporcionar aos monarcas e seus
acompanhantes, uma estadia confortável.
O estado dessas residências
também determinava o uso de certas dependências em melhor estado de
conservação, em detrimento de outras menos cuidadas, e também era determinante
o tempo de estadia esperado e os actos oficiais que estavam previstos.
Estas explicações parecem óbvias
para os conhecedores, mas outros menos informados ficam bastante surpreendidos
com diferentes fotos ou gravuras de alguns palácios, de épocas relativamente
recentes, e é preciso explicar as razões para que possam melhor apreciar o
Património e as suas vivências em tempos passados.
Imagem da Sala dos Cisnes (P.N.Sintra) com mesa de jogo do pião em 1º plano
Este mesmo jogo do pião está hoje em exposição no Palácio de Mafra
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Quando vi a imagem com este jogo do pião em Sintra lembrei me de outra que já vi com uma mesa de bilhar na Sala dos Cisnes.
ResponderEliminarBjo da Sílvia