Os políticos têm feito um péssimo
trabalho nos últimos anos e o resultado é o descrédito que o povo nutre por
eles, e o surgimento de diversos tipos de populismo, igualmente perigosos, mas
que se perfilam como alternativa ao pantanal da política que se vai agarrando
ao poder.
O exemplo maior do populismo
desbocado e perigoso é sem dúvida Trump, até porque é hoje o presidente de uma
grande potência, mas está longe de ser o único exemplar dessa nova ameaça, até
porque na Europa, e não só, já vamos tendo diversos (maus) exemplos.
São conhecidos os dislates da
família Le Pen em França, mas o exemplo mais recente do um político não deve
ser, nem dizer, partiu das afirmações do actual primeiro-ministro holandês,
Mark Rutte.
Rutte finge ignorar que em
Democracia deve ser possível discordar, manifestar ideias diferentes e
protestar e prefere escrever uma carta aberta onde defende que “os que não
gostam de um país devem partir devem partir”, como se pretender a mudança fosse
algo de errado em si mesmo.
Não está em causa defender estas
ou aquelas ideias políticas, o que agora nem vem a propósito, mas apenas a
Liberdade de poder almejar a uma mudança, sempre que não estamos de acordo com
o estado das coisas.
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