Já se assistiu em Portugal a manipulações grosseiras da opinião pública, fomentadas por indivíduos e até por governantes, visando dividir a sociedade portuguesa.
Nos últimos anos foi notório o ataque cerrado aos funcionários públicos, transformando-os em privilegiados perante os restantes portugueses, tentando-se assim distrair as atenções dos erros monumentais dos governantes.
Sempre que existem greves lá vem o governo e a comunicação social falar dos inconvenientes causados aos restantes trabalhadores, e uns quantos mais “espertos” a dizer que razões para reclamar têm é os desempregados.
Não nos podemos esquecer que a comunicação social ao dar eco a estas coisas, ou anda distraída ou então coopera com quem fomenta a divisão dos portugueses, defendendo interesses inconfessados.
Ao ler um título do Dinheiro Vivo, “Privados vão pagar até mais 2% de IRS todos os meses”, fiquei com a impressão de que estava perante mais uma ofensiva contra os funcionários públicos, mas lendo a notícia lá estava a explicação lógica dessa diferença entre público e privado, que se prende com os cortes dos subsídios de férias e de Natal.
Devo dizer que o título é infeliz, e que pode induzir muita gente em erro, mas não posso afirmar que seja intencional. Fiquei com a pulga atrás da orelha…
Temos uma imprensa que não gosta mesmo de FP, veja-se a outra notícia do "prejuízo" que dá abrir na terça de Carnaval com o subsídio de almoço? Há muitas maneiras de matar ratos, não há?
ResponderEliminarBjos da Sílvia
“Por aqui a única cobertura da impressa que presta é aquela em que os mendigos usam quando dormem cobertos por jornais”
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