Passos Coelho começou muito mal a sua acção como 1º ministro, lançando um imposto não previsto no programa de governo com que se apresentou ao eleitorado, e apresentando como pretexto “o estado das contas públicas”, usando para isso números do INE divulgados no dia anterior.
Os números em causa não permitem de modo nenhum concluir que o défice encontrado, de 7,7%, tivesse o mesmo reflexo no cômputo anual, porque é sabido que o défice é sempre maior no 1º trimestre. A utilização e a conclusão tirada destes números não são sérias nem fundamentadas, ainda que os números possam estar correctos.
Dizendo que podia ir mais longe do que o que estava no compromisso com a troika, não quer dizer que fosse mais além do que estava no seu programa, e Passos Coelho omitiu este imposto ciente que perderia votos nas eleições.
Agora há também muito que explicar com o dinheiro que vai ser cortado nos subsídios de Natal, como sejam os descontos que sobre esse subsídio recaíam antes do corte, e aqueles que irão ser feitos com este novo imposto. Será que vamos fazer descontos sobre o imposto extraordinário? Será que abate ao IRS deste ano?
Este coelho que Passos Coelho tirou da cartola à última hora é uma trapalhada que como se vê nem estava devidamente estudada.
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Humor Saído da Cartola
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Foto - Coelho Bravo