O continente onde nasceu a democracia, há muitos séculos, deixou que um tratado viesse ensombrar esse mesmo conceito de liberdade e democracia de que se arroga defensor.
A legitimidade que os governos alegaram para aprovar o Tratado de Lisboa, sem consultas directas às populações terá sustentáculo formal e de direito, mas nunca conseguirá convencer todos quanto ao seu carácter pouco democrático. Os referendos prometidos e que não se realizaram serão sempre recordados quando as coisas não correrem como é expectável.
Para mim fica o facto de que primeiro quiseram impor uma constituição europeia, e perante as reacções negativas deixaram cair os símbolos federalistas, mas manteve-se o texto na sua essência, e optou-se pela terminologia de tratado.
O poder fica cada vez mais longe das populações, os países mais pequenos deixam de ter o mesmo peso, e a Europa que conhecemos, deixará forçosamente de ter a mesma diversidade que a caracteriza e a tendência de uniformização irá acentuar-se.
E faz o dito cujo cidadão José Lopes em aproveitar devidamente os feriados, férias e o que mais houver, pois é o que se leva desta vida e qualquer dia até isso nos tiram!
ResponderEliminarPois que José Lopes goze bem tudo a quanto tem direito.
ResponderEliminarQuanto ao dito Tratadao, foi de não em não até ao sim final!
Um abraço.
Pois que o descanso a que tens direito te retempere as forças para que continues a escrever textos críticos como este com a qualidade a que nos habituaste.
ResponderEliminarQuanto a esta Europa, primeiro estranha-se e, depois, entranha-se embora com desalento para os cidadãos que não crêem nestes tratados.
Bem-hajas!
Um abraço
Esta Europa não é já dos cidadãos, mas isso vai ser discutido quando rebentar nova bernarda e essa está prometida.
ResponderEliminarLol
AnarKa
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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ResponderEliminarGuardião,
ResponderEliminarSerá um disparate mas é o que penso... esta Europa está a ser preparada para ser um albergue de luxo para acolher alguns (muitos) governantes em fim de carreira.
Aproveita Zé Lopes, enquanto puderes, estas festas que se aproximam.
No resto estou contigo...
não auguro nada de bom para esta Europa cada vez mais divorciada da vontade dos seus cidadãos.
Um abraço
A este propósito também escrevi umas coisitas, desmascarando a aparente excelência do "tratado".
ResponderEliminarExcelente, mesmo, é o Lula do Baptistão, um dos maiores caricaturistas brasileiros.
Cumps