A época natalícia costuma ser uma altura em que os portugueses se esquecem um pouco das cautelas e abrem os cordões à bolsa para terem a alegria e o prazer de ofertarem devidamente a família e alguns amigos. Tem sido assim até este ano mas, sim há um grande MAS, agora a situação é diferente, e mesmo que alguns o não consigam explicar, o “mas” é um verdadeiro travão que se sente mesmo.
A taxa de desemprego é simplesmente aflitiva, e são cada vez mais os portugueses que deixam de ser apoiados socialmente e no futuro não há esperanças de melhorias. Os que trabalham sabem bem que os salários são dos mais baixos da União Europeia, e que o miserável salário mínimo está ameaçado pelos mesquinhos patrões, que querem mais apoios mas não abrem os cordões à bolsa.
Ouço uns quantos falarem da diminuição da despesa corrente do Estado, cortando-se nos vencimentos, mas porque é que não se corta nas aquisições de serviços e nas Parcerias Público-Privadas (PPP) onde só os privados têm lucros garantidos? Atente-se ao que diz o Tribunal de Contas, se não acreditam no que digo.
Meus caros, se os portugueses cortarem substancialmente nos presentes de Natal, como se diz, os senhores empresários podem começar a arranjar espaço nos armazéns para guardar os monos, podem preparar-se para pedir uns dinheiros para a próxima colecção, com um spread mais alto como convém, e também podem começar a elaborar mais uns papéis para o fundo de desemprego.
Portugueses sem dinheiro para gastar no Natal é sinal de tudo o que disse, e talvez mais alguma coisa que mais à frente se verá.
Meu caro, como deve compreender é mais fácil silenciar a plebe mostrando-se inclemente com a função pública, por exemplo, congelando ou reduzindo salários.
ResponderEliminarEnquanto esfregam as mãos de contentes, nem dão por ela que lhe aumentaram a electricidade, a água, o gás, os transportes ...
Já quanto aos poderosos, convém bater a bola baixa! Quem paga a campanha ou nos pode vir a contratar não se hostiliza.
O Ferreira Pinto, tem razão! Concordo...No próximo ano teremos mais surpresas...entretanto e sem muitos presentes, UM BOM NATAL
ResponderEliminarO governo e o patronato em plena sintonia talvez a exigir uma resposta firme e enérgica dos trabalhadores que afinal são quem os sustenta.
ResponderEliminarLol
AnarKa
O governo e o patronato em plena sintonia talvez a exigir uma resposta firme e enérgica dos trabalhadores que afinal são quem os sustenta.
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AnarKa
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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ResponderEliminarO trabalho tem sido tanto que ainda nem senti a época natalícia... nem um presente comprado...
ResponderEliminarBeijos