Os políticos nacionais têm por vezes afirmações que, não fora a gravidade do seu alcance, me fazem rir até mais não poder.
Há poucos dias o Tribunal de Contas revelou ter detectado despesas públicas irregulares superiores a 700 milhões de euros, em 2006. Ficámos todos à espera de justificações lógicas de quem de direito, o governo, pois a exigência de rigor nas contas públicas tem sido uma constante nas palavras dos diversos ministros. Primeiro vieram umas explicações pouco convincentes, não quantificadas, mas depois apareceu o próprio ministro das Finanças, que desvalorizou as irregularidades que afinal, nas suas palavras, significavam apenas 1% do PIB…, portanto, nem é muito dinheiro!
Porque nos enchem os ouvidos com o rigor e a transparência, por vezes lembro-me que os responsáveis pelas irregularidades detectadas, e até os membros do Tribunal de Contas são pagos pelos nossos impostos (eu incluído), apetece-me perguntar quais as consequências deste relatório? É que seria normal haver consequências, decorrentes do tal rigor e transparência, ou não será assim?
Pelos vistos, não! Neste país tantas vezes considerado pobre mas civilizado, ainda temos uma casta de inimputáveis, até porque 700 milhões de euros, até nem é muito dinheiro (?).
Há poucos dias o Tribunal de Contas revelou ter detectado despesas públicas irregulares superiores a 700 milhões de euros, em 2006. Ficámos todos à espera de justificações lógicas de quem de direito, o governo, pois a exigência de rigor nas contas públicas tem sido uma constante nas palavras dos diversos ministros. Primeiro vieram umas explicações pouco convincentes, não quantificadas, mas depois apareceu o próprio ministro das Finanças, que desvalorizou as irregularidades que afinal, nas suas palavras, significavam apenas 1% do PIB…, portanto, nem é muito dinheiro!
Porque nos enchem os ouvidos com o rigor e a transparência, por vezes lembro-me que os responsáveis pelas irregularidades detectadas, e até os membros do Tribunal de Contas são pagos pelos nossos impostos (eu incluído), apetece-me perguntar quais as consequências deste relatório? É que seria normal haver consequências, decorrentes do tal rigor e transparência, ou não será assim?
Pelos vistos, não! Neste país tantas vezes considerado pobre mas civilizado, ainda temos uma casta de inimputáveis, até porque 700 milhões de euros, até nem é muito dinheiro (?).
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Cartoon's - Cinzento e Piruetas
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Fotografia manipulada
Claro que são ininputáveis, senão não haveriam políticos neste Tuguistão, estavam todos presos!
ResponderEliminarLol
700 milhões? Dinheiro? Não!!!
ResponderEliminarPeanuts, meu caro!
Consequências? Também nunca ouvi falar... deve ser no estrangeiro.
Ora, meu caro, que se espera?
Um abraço
Só a arrogância - baseada nesta ideia de que uma maioria absoluta significa poder absoluto - é que pode explicar a atitude do ministro. 1% do PIB? Mas isso é uma monstruosidade! E o ministro não pode ignorá-lo, como ele próprio sabe muito bem. No entanto, permite-se responder desta forma... Que regime democrático é este?
ResponderEliminarUm abraço
A culpa morre solteira e está tudo dito! Um estado que não dá o exemplo é no mínimo um Estado menor! Irresponsabilidade, compadrio,abuso de poder, falta de vergonha, impunidade...tudo conceitos, que lhes são facilmente aplicáveis!
ResponderEliminarUm abraço infernal!
Com gajos cinzentaços, hábeis em piruetas, neste teatro da vida, as castas superiores continuam imunes ao castigo e à punição que instituem para as outras castas, ditas inferiores.
ResponderEliminarEste é o Portugal que amanhão tem o seu dia...
Bjos
é mesmo como diz... não fossem os factos em referência demasiado sérios dava vontade de rir sem parar!
ResponderEliminarcp's