Os dados do Eurostat que nos colocam em 11º lugar entre os vinte países da União Europeia que têm instituído o ordenado mínimo, nem alegra nem surpreende quem está habituado a ver como se chegam a estes resultados. O Eurostat trabalha com números e estatísticas fornecidos em grande parte pelos países membros, cruzando e combinando essas informações, procurando de um modo científico comparar níveis de desenvolvimento, de riqueza, de inflação, e outros referentes aos países objecto destes estudos.
A intenção é certamente boa, o método é com toda a certeza fiável, e o que pode falhar é tão só o ponto de partida, que são os dados fornecidos pelos respectivos países. É aqui que reside o maior problema destes relatórios divulgados com alguma regularidade. Todos sabemos que os países membros estão obrigados pelos tratados firmados no âmbito da União a obterem resultados económicos dentro de certos parâmetros o que tem originado que alguns tenham escondido ou omitido dados menos favoráveis que podiam originar avisos e reprimendas da União Europeia. Portugal não é o único mau exemplo conhecido nesta matéria.
À luz deste relatório fica por explicar pelo menos um dado referente à percentagem dos portugueses que auferem o ordenado mínimo, 4,7 %, que é manifestamente abaixo do que todos nós percepcionamos sem qualquer margem para dúvidas. Outras comparações como o poder de compra standard (PCS), também conduzem a raciocínios, interessantes como o de que o custo de vida em Portugal é mais baixo do que em Espanha, o que também não é verdadeiro quando fazemos uma comparação simples além fronteiras.Enfim, é sempre necessário olhar para estes estudos com muita atenção e não os levar muito a sério, porque não os podemos dissociar das realidades que nós próprios podemos verificar ao nosso redor.
A intenção é certamente boa, o método é com toda a certeza fiável, e o que pode falhar é tão só o ponto de partida, que são os dados fornecidos pelos respectivos países. É aqui que reside o maior problema destes relatórios divulgados com alguma regularidade. Todos sabemos que os países membros estão obrigados pelos tratados firmados no âmbito da União a obterem resultados económicos dentro de certos parâmetros o que tem originado que alguns tenham escondido ou omitido dados menos favoráveis que podiam originar avisos e reprimendas da União Europeia. Portugal não é o único mau exemplo conhecido nesta matéria.
À luz deste relatório fica por explicar pelo menos um dado referente à percentagem dos portugueses que auferem o ordenado mínimo, 4,7 %, que é manifestamente abaixo do que todos nós percepcionamos sem qualquer margem para dúvidas. Outras comparações como o poder de compra standard (PCS), também conduzem a raciocínios, interessantes como o de que o custo de vida em Portugal é mais baixo do que em Espanha, o que também não é verdadeiro quando fazemos uma comparação simples além fronteiras.Enfim, é sempre necessário olhar para estes estudos com muita atenção e não os levar muito a sério, porque não os podemos dissociar das realidades que nós próprios podemos verificar ao nosso redor.
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O bom gosto e os comentários sobre a actualidade são a constante deste lugar. A adivinha está uma maravilha, mas olha que os mais jovens difilmente chegam lá.
ResponderEliminarBjos
Que se foi a liberdade... até aí chego, mas o resto, Guardião?
ResponderEliminarSou loura, não consigo!
Depois dos salários mínimos, só mesmo a ironia para sobreviver.
E as borboletas, que maravilha!
Um abraço
Para começar,
ResponderEliminarAi que foto tão linda dos peixinhos :-)
Qt aos dados dlo relatório, não dá para confiar claro! Tudo arranjado...por cá.
abraço ;-)
A SULISTA
Cara Meg
ResponderEliminarO resto também é fácil, mas ainda fico à espera que alguem decifre
Abraço
Não acredites em louras, que eu também sou e atirei logo no alvo.
ResponderEliminarTeve outro nome mais tarde, já no tempo do Marcelo não teve?
Bjos
Do teu post saiu um aroma que acendeu uma estrela no meu coração.
ResponderEliminarBeijinhos embrulhados em abraços
foi-se a liberdade, voltou a pide...
ResponderEliminarsubscrevo o texto.. é necessário ter cuidado na análise destas publicações!
cp's
A frase? Foi-se a liberdade, veio a pide.
ResponderEliminarO salário mínimo? Foi-se a liberdade, veio a fome.
A este respeito o governo ainda deveria fazer outras contas. As contas dos desempregados sem direito a subsídio, porque trabalham a recibo verde. Nem subsídio, nem garantia de subsistência. É assim que o governo promove mais nascimentos. Se um jovem não tem emprego certo, o governo o empurra para a balbúrdia do litoral, porque fecha escolas e maternidades no interior, é bom que o Sócrates comece a pensar mudar de sexo para dar novas vidas ao mundo. Até porque anda muita gente com vontade de o fo**r. Isso ou esta trampa virar lar de terceira idade (como diz o outro)
As adivinhas são passatempos que estimulam o intelecto e um modo relaxante de passar o tempo. É algo que é recomendado por qualquer psicólogo a quem se queixa de stress.
ResponderEliminarA terapia resulta, garanto-vos por experiência própria.
Parabéns a quem decifrou "o enigma" e aos que tentaram ... mas não ...
Abraços
É melhor eu nem comentar como está o meu poder de compra...
ResponderEliminarQualquer dia a malta vai..., bem não digo mais.
Um Abraço
Enigma:
ResponderEliminarFoi-se a Liberdade voltou a Pide...