Ciclicamente vêm à baila as férias e os feriados que os portugueses têm, quase sempre referidos como o comilão da produtividade e das “regalias exageradas” dos trabalhadores deste Tuguistão.
Afinal não perdemos mais dias por ano do que a maioria dos povos europeus, temos menos férias consagradas e mesmo no caso dos feriados estamos na média europeia. Sem este argumento para brandir, lá vêm os Chico espertos falar das pontes abalançando-se a contabilizar as percas de produção em termos do PIB.
Temos sempre números que possam ser manipulados mesmo que a evidência seja aquela que todos conhecemos, estamos até abaixo da média europeia em termos de férias e feriados.
Nunca ouvi nenhuma associação patronal, ou até os nossos governantes, referirem que na Finlândia têm 30 dias de férias e 14 feriados, ou seja, mais 8 dias de férias e mais dois feriados do que em Portugal. Também podiam revelar neste caso, se isso se reflecte positiva ou negativamente na produtividade e com que expressão.
Finalizo desafiando os que tanto batem nas férias e folgas dos trabalhadores portugueses, patronato e governos, a compararem percentagens no investimento e modernização das empresas, já para não falar da educação, investigação, saúde e segurança social. Eis algumas comparações que por serem inconvenientes, nunca são mencionadas nem quantificadas comparativamente.
Afinal não perdemos mais dias por ano do que a maioria dos povos europeus, temos menos férias consagradas e mesmo no caso dos feriados estamos na média europeia. Sem este argumento para brandir, lá vêm os Chico espertos falar das pontes abalançando-se a contabilizar as percas de produção em termos do PIB.
Temos sempre números que possam ser manipulados mesmo que a evidência seja aquela que todos conhecemos, estamos até abaixo da média europeia em termos de férias e feriados.
Nunca ouvi nenhuma associação patronal, ou até os nossos governantes, referirem que na Finlândia têm 30 dias de férias e 14 feriados, ou seja, mais 8 dias de férias e mais dois feriados do que em Portugal. Também podiam revelar neste caso, se isso se reflecte positiva ou negativamente na produtividade e com que expressão.
Finalizo desafiando os que tanto batem nas férias e folgas dos trabalhadores portugueses, patronato e governos, a compararem percentagens no investimento e modernização das empresas, já para não falar da educação, investigação, saúde e segurança social. Eis algumas comparações que por serem inconvenientes, nunca são mencionadas nem quantificadas comparativamente.
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Fotografia
A Finlândia só é bom exemplo quando dá jeito. Tinhas logo que apresentar um exemplo destes...
ResponderEliminarLol
Concordo em absoluto. São desculpas de quem não tem argumentos para combater a fraca qualidade dos gestores, a falta de investimento em formação profissional, segurança e higiéne no trabalho e a falta de motivação, estabilidade e incentivos aos trabalhadores, que no final se vai repercutir na fraca produtividade.Não são uns feriadozitos ou pontes que vão ter significado, ainda mais que como diz, nos países em que os há em maior número têm maior produtividade que nós.
ResponderEliminarAbraço e boa ponte, se for caso disso.
Caro Corcunda
ResponderEliminarNão vou ter ponte, mas tenho pena, porque um descanso vem sempre a calhar.
Abraço
Ainda hoje, comentava-mos entre colegas esta questão. E veio á baila as tretas que foram contadas acerca deste assunto pelo então primeiro ministro Cavaco Silva...
ResponderEliminarAté os espanhóis têm mais feriados e nem por isso deixam de produzir mais... Já não vou em tretas....
Um Abraço
A produtividade de um país nunca se pode medir pelo número de dias em que se trabalha, mas na qualidade com que se trabalha, condições dadas aos trabalhadores, motivação dos mesmos e outros factores.
ResponderEliminarQualquer um sabe que pode trabalhar 5 horas por dia com gosto ou 8 horas contrariado.
Pergunto: em qual dos casos será maior a produção?
Mas é isto que muitos não querem entender.
Em outros países, com outras gentes a governá-los, já o perceberam. Por isso progrediram e nós, estamos onde estamos.
um abraço.
Trabalho no mínimo, 40 horas semanais e tenho chefias que não fazem nem sequer 30 alegando isenção de horário. Por curiosidade ganham todas, são todas senhoras, três e quatro vezes mais do que eu, o que é justo, neste país de bananas! E volta não volta ainda vêm com pezinhos de lã pedir, quando não exigir, um prolongamento de horário devido à falta de pessoal.
ResponderEliminarLol