O artigo de opinião de hoje, de Baptista-Bastos no DN, é um retrato perfeito da situação dos órgãos de comunicação social em geral.
«O Sindicato dos Jornalistas foi ao Parlamento "denunciar" que "profissionais experientes e incómodos para os órgãos de comunicação social estão a ser expulsos das redacções". A frase está mal construída, por confusa; a "revelação" é extraordinária, por atrasada. Há mais de 25 anos que o fenómeno da exclusão começou a verificar-se.»
Mais à frente uma frase marcante: «Não há anjos amotinados nestas questões de liberdade - porque de liberdade se trata.»
Para terminar, acrescenta o autor o que se tem passado e aponta o dedo, com um desassombro que só a sua autoridade lhe permite: «Grandes jornalistas, que lavraram, no armorial do ofício, páginas brilhantes, às quais nunca faltou a marca d'água da honra - e da gramática -, foram desprezados, humilhados, perseguidos. Uma casta parda mas perigosa, com sorriso de bisturi e alma de delinquente, assenhoreou-se de lugares de mando e tripudiou sobre a dignidade da imprensa. À esquerda e à direita. Terá o sindicato capacidade colectiva, autoridade moral e histórica para "denunciar" esta monstruosidade social, dispersa por outras monstruosidades sociais em que o País é fértil?».
Já aqui tenho tecido críticas ao jornalismo, mas devia sempre ter feito a distinção que agora imperiosamente tenho que fazer, há maus jornalistas, mas o jornalismo é e será sempre, enquanto houver quem escreva com verticalidade e coerência, uma profissão respeitável e necessária em qualquer democracia.
«O Sindicato dos Jornalistas foi ao Parlamento "denunciar" que "profissionais experientes e incómodos para os órgãos de comunicação social estão a ser expulsos das redacções". A frase está mal construída, por confusa; a "revelação" é extraordinária, por atrasada. Há mais de 25 anos que o fenómeno da exclusão começou a verificar-se.»
Mais à frente uma frase marcante: «Não há anjos amotinados nestas questões de liberdade - porque de liberdade se trata.»
Para terminar, acrescenta o autor o que se tem passado e aponta o dedo, com um desassombro que só a sua autoridade lhe permite: «Grandes jornalistas, que lavraram, no armorial do ofício, páginas brilhantes, às quais nunca faltou a marca d'água da honra - e da gramática -, foram desprezados, humilhados, perseguidos. Uma casta parda mas perigosa, com sorriso de bisturi e alma de delinquente, assenhoreou-se de lugares de mando e tripudiou sobre a dignidade da imprensa. À esquerda e à direita. Terá o sindicato capacidade colectiva, autoridade moral e histórica para "denunciar" esta monstruosidade social, dispersa por outras monstruosidades sociais em que o País é fértil?».
Já aqui tenho tecido críticas ao jornalismo, mas devia sempre ter feito a distinção que agora imperiosamente tenho que fazer, há maus jornalistas, mas o jornalismo é e será sempre, enquanto houver quem escreva com verticalidade e coerência, uma profissão respeitável e necessária em qualquer democracia.
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Escolhas fotográficas
Estudiantes de Tai Chi practicando en un acto promocional de los Juegos Olímpicos de Pequín 2008. In http://calmatotal.blogspot.com/
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Humor pouco machista
Poucos teríam os ditos no sítio para enfrentar o problema de frente e apontar os inúmeros culpados. Muitos dos que arrotam por aí postas de liberdade, nem sequer conseguem tapar os vestígios das coleiras que lhes marcam os pescoços.
ResponderEliminarFui ler o artigo e acho que foi um assunto bem agarrado.
Abraço
A maior parte deles são meros servidores de campanha politica
ResponderEliminarmas...há sempre as excepções e é uma vergonha e mais um insulto à liberdade!
Abraço****
Foi a este ponto que chegàmos, mas felizmente ainda sobram uns poucos para nos falarem verdade.
ResponderEliminarBem precisamos de vários Batista Bastos!
Um abraço