A 29 da Março deste ano, pelo Decreto-Lei n.o 97/2007, e com um preâmbulo nestes termos “No quadro das orientações definidas pelo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e dos objectivos do Programa do Governo no tocante à reorganização dos serviços desconcentrados de nível regional e sub-regional, visa-se, designadamente, o equilíbrio na distribuição dos serviços públicos entre os diversos centros urbanos no âmbito da região, a optimização dos recursos físicos e humanos e consequente minimização do impacte na mobilidade regional dos funcionários, bem como a melhoria da qualidade dos serviços públicos com ganhos de eficiência pela simplificação e modernização administrativa.” Ficámos todos a conhecer as novas estruturas que são responsáveis pelo nosso Património.
Cingindo-nos apenas a Museus, Palácios e Monumentos, temos o Instituto dos Museus e da Conservação, I. P., (IMC, I. P.) e o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, (IGESPAR, I. P.) que dividem entre si a tutela dos serviços antes entregues ao cuidado do IPM e do IPPAR. Como as transições de tutela não foram em bloco, surgiram desde logo alguns problemas nesta situação de transição.
Temos ainda agora, passado mais de um mês, problemas de Palácios, sobretudo, que não podem ser solucionados pelo IPPAR, mas também não podem ser solucionados pelo IMC, para o qual só transitam definitivamente lá para finais deste mês de Maio. Concretamente estamos a falar na falta de pessoal de vigilância. Mas os problemas não vão acabar logo após este período de transição, porque havendo pessoal na bolsa de supranumerários, terá que haver uma consulta para a entidade que “gere” este quadro que deve pronunciar-se sobre a existência de funcionários que podem vir a ocupar os lugares onde fazem falta, procedendo-se a uma selecção e à respectiva formação.
Desconhecendo-se por enquanto, quantos funcionários irão parar ao quadro de supranumerários e de que modo se fará a selecção dos funcionários requeridos para as funções de vigilância, parece-me que vai passar todo o Verão, época de grande afluxo de visitantes nos Palácios, sem que os lugares em falta sejam preenchidos.
Burocracias a que os vigilantes são alheios, naturalmente, mas que já estão a motivar adiamentos dos períodos de férias, sem que se saiba sequer quando é que as mesmas poderão ser gozadas.
Tudo isto era previsível, mas a reestruturação dos serviços de que tanto se orgulha este governo, está a prejudicar o funcionamento dos serviços e as vidas dos funcionários, por falta de visão e previsão do Ministério da Cultura que não soube, ou não quis acautelar esta situação que era bem conhecida.
Cingindo-nos apenas a Museus, Palácios e Monumentos, temos o Instituto dos Museus e da Conservação, I. P., (IMC, I. P.) e o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, (IGESPAR, I. P.) que dividem entre si a tutela dos serviços antes entregues ao cuidado do IPM e do IPPAR. Como as transições de tutela não foram em bloco, surgiram desde logo alguns problemas nesta situação de transição.
Temos ainda agora, passado mais de um mês, problemas de Palácios, sobretudo, que não podem ser solucionados pelo IPPAR, mas também não podem ser solucionados pelo IMC, para o qual só transitam definitivamente lá para finais deste mês de Maio. Concretamente estamos a falar na falta de pessoal de vigilância. Mas os problemas não vão acabar logo após este período de transição, porque havendo pessoal na bolsa de supranumerários, terá que haver uma consulta para a entidade que “gere” este quadro que deve pronunciar-se sobre a existência de funcionários que podem vir a ocupar os lugares onde fazem falta, procedendo-se a uma selecção e à respectiva formação.
Desconhecendo-se por enquanto, quantos funcionários irão parar ao quadro de supranumerários e de que modo se fará a selecção dos funcionários requeridos para as funções de vigilância, parece-me que vai passar todo o Verão, época de grande afluxo de visitantes nos Palácios, sem que os lugares em falta sejam preenchidos.
Burocracias a que os vigilantes são alheios, naturalmente, mas que já estão a motivar adiamentos dos períodos de férias, sem que se saiba sequer quando é que as mesmas poderão ser gozadas.
Tudo isto era previsível, mas a reestruturação dos serviços de que tanto se orgulha este governo, está a prejudicar o funcionamento dos serviços e as vidas dos funcionários, por falta de visão e previsão do Ministério da Cultura que não soube, ou não quis acautelar esta situação que era bem conhecida.
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Cartoon
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A Foto
O que é certo é que este problema dos vigilantes quer nos Museus quer nos Palácios, é uma coisa que já não é de hoje, vem de muitos anos, e o Ministério da Cultura, bem como os dirigentes dos Vários serviços, Museus e Palácios, nunca fizeram nada, pura e simp,esmente resolviam o problema, com trabalhadores precários ou com os que vinham dos programas ocupacionais. Mas enquanto isso contratam técnicos superiores, a recibos verdes para fazerem nem se sabe bem o quê.
ResponderEliminarCaro xréis
ResponderEliminarA contratação de de precários nunca foi uma solução, pois tornou-se cara para os cofres do Estado, implicava também formação e após 18 meses não havia modo de renovarem contratos. Desperdiçou-se dinheiro e não se aproveitou nada desse investimento. Podería ser uma solução apenas para os meses de pico de visitantes, só isso. Quanto a contratações de técnicos superiores também foi e é um desperdício pois não têm funções definidas e quando começam a conhecer os cantos à casa acabam os contratos.
Também concordo que desde os directores de serviços até aos directores gerais e ministros todos foram coniventes com essas contratações e responsáveis pela actual situação. Uns ainda reclamaram recentemente, mas outros preferiram nem fazer ondas, numa atitude de pura cobardia.
Obrigado pela visita
Bem fizeste tu em colocares a imagem da ministra montada num camelo em pleno deserto. Que pena ninguém ter pregado um susto ao animal (a montada) de modo a este fugir para bem longe com aquela prenda.
ResponderEliminarBjos
Descartar funcionários dum lado com falta deles noutro, e um impasse na solução dos dois problemas, é o resultado de medidas tomadas em cima do joelho e da fúria insana de destruição da administração pública.
ResponderEliminarA fotografia dos cavalos está uma beleza.
Inté
A douta Ministra da Cultura por certo resolverá o problema para este verão.
ResponderEliminarDesde os aeroportos até às portas de museus e outros monumentos manda colocar cartazes dizendo:
"A cultura portuguesa está em obras. É favor voltar muito mais tarde."
Um abraço.
quanto ao tema não estou muito dentro dele, percebo pouco destas coisas lol
ResponderEliminarO cartoon esta muito fixe lol
Bjokas