Há alguns dias fui surpreendido por uma senhora professora, que acompanhava uma turma de meninos com 8 ou 9 anos, que acabavam de sair de um monumento. Em alto e bom som a mestra dirige-se aos seus meninos dizendo: estes senhores estão a fumar aqui mesmo ao pé de crianças, isto devia ser proibido, não é? Em coro os meninos respondem um estridente SIIIMM.
Confesso que isto me chamou a atenção, porque apesar de não estar na altura a fumar, sou fumador, e também porque os visados eram estrangeiros e estavam a fazê-lo ao ar livre num passeio fronteiro ao dito monumento. Os meus olhos acompanharam a senhora professora durante algum tempo e fui reparando no que fazia bem como os barulhentos petizes.
A jovem professora, já que teria uns vinte e tantos anos, mascava a sua pastilha elástica enquanto ía gritando aos seus meninos para se sentarem a tomar o seu lanche na escadaria fronteira ao palácio. Os meninos e meninas lá se sentaram a comer e a beber, ocupando grande parte da escadaria, enquanto a diligente mestra passava um saco pretendendo recolher o lixo causado. De repente atira a sua pastilha para o chão, dizendo à turma que está na hora de ir para o autocarro. A petizada arruma as suas coisas apressadamente, enquanto a jovem mestra aproveita o compasso de espera para fazer uma festinha a um cão que por ali circulava e que, imediatamente a seguir, alçou uma das patas traseiras e marcou a sua presença na parede do monumento.
Por fim lá segue o grupo o seu caminho, sempre com ordens ditadas em alta voz, e eis que a senhora professora joga numa papeleira o lixo que tinha recolhido. Por coincidência os contentores do lixo estavam a cerca de dez metros e eram bem visíveis.
Não conheço a senhora professora, mas embora apreciando alguns dos seus gestos, posso dizer que não terá reparado em alguns outros que não foram correctos. Começando pela pastilha elástica, que é um dos flagelos dos museus e monumentos, passando pelo local onde colocou os meninos a lanchar, rodeados por turistas que os iam contornando procurando entrar ou sair do palácio, ou ao cãozinho que andava sem trela e sem a presença próxima do dono, mas que merece certamente uma festinha, terminando com a colocação do lixo num local não adequado para o efeito.
Certamente não teria reparado nisto tudo, se a dita mestra não tivesse feito o tal comentário dirigido aos fumadores, reprovando publicamente o seu (e meu) vício. A atitude era escusada, e os exemplos seguintes também não foram os melhores.
Confesso que isto me chamou a atenção, porque apesar de não estar na altura a fumar, sou fumador, e também porque os visados eram estrangeiros e estavam a fazê-lo ao ar livre num passeio fronteiro ao dito monumento. Os meus olhos acompanharam a senhora professora durante algum tempo e fui reparando no que fazia bem como os barulhentos petizes.
A jovem professora, já que teria uns vinte e tantos anos, mascava a sua pastilha elástica enquanto ía gritando aos seus meninos para se sentarem a tomar o seu lanche na escadaria fronteira ao palácio. Os meninos e meninas lá se sentaram a comer e a beber, ocupando grande parte da escadaria, enquanto a diligente mestra passava um saco pretendendo recolher o lixo causado. De repente atira a sua pastilha para o chão, dizendo à turma que está na hora de ir para o autocarro. A petizada arruma as suas coisas apressadamente, enquanto a jovem mestra aproveita o compasso de espera para fazer uma festinha a um cão que por ali circulava e que, imediatamente a seguir, alçou uma das patas traseiras e marcou a sua presença na parede do monumento.
Por fim lá segue o grupo o seu caminho, sempre com ordens ditadas em alta voz, e eis que a senhora professora joga numa papeleira o lixo que tinha recolhido. Por coincidência os contentores do lixo estavam a cerca de dez metros e eram bem visíveis.
Não conheço a senhora professora, mas embora apreciando alguns dos seus gestos, posso dizer que não terá reparado em alguns outros que não foram correctos. Começando pela pastilha elástica, que é um dos flagelos dos museus e monumentos, passando pelo local onde colocou os meninos a lanchar, rodeados por turistas que os iam contornando procurando entrar ou sair do palácio, ou ao cãozinho que andava sem trela e sem a presença próxima do dono, mas que merece certamente uma festinha, terminando com a colocação do lixo num local não adequado para o efeito.
Certamente não teria reparado nisto tudo, se a dita mestra não tivesse feito o tal comentário dirigido aos fumadores, reprovando publicamente o seu (e meu) vício. A atitude era escusada, e os exemplos seguintes também não foram os melhores.
Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.
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Foto - Cuidado com a loiça
É sempre mais fácil apontar os defeitos dos outros...
ResponderEliminarBjos
Excelnte poder de observação o teu bem apanhada...mas a senhora não deixa de ter razão no fumar ao pé de crianças ;)
ResponderEliminarCumps
O Ditado diz é mais fácil ver um "algueiro" nos olhos dos Outros que uma traca nos nossos.
ResponderEliminarPenso que se devem alerta as crianças para os perigos do tabaco mas também se devem alertar para os perigos de uma má gestão ambiental...
Bolas, confessa lá que a "mestra" era jeitosa, vá lá...
ResponderEliminarTchaui
Infelizmente há muitas histórias dessas nos museus e monumentos... E outras bem piores... É uma questão de mentalidades e cultura...
ResponderEliminarUm Bom Dia dos Museus
nem mais. muitas das vezes não reparamos nestes pequenos gestos que podm ser importantes e pior que isso, tal como tu viste tambem as crianças virão e farão o mesmo por certo, tal como amandar uma pastilha, ai a prof faz não faz mal, ou deitar o lixo no sitio errado. É certo que se devem alertar as crianças para o vicio que é o tabaco mas de uma maneira delicada, não chega dizer que não se pode fumar deve-se explicar o porque para que ela entendam que não pode ser e porque é que não pode ser enfim...
ResponderEliminarAssim vai o nosso portugalito lol
Bjokas
Bom fim semana
Pois é, pela impreparação e falta de bom-senso de uns, paga frequentemente toda uma classe de gente que, normalmente, consegue dar algumas boas noções de civismo e de educação a filhos de outros que não exercem em casa o seu dever de educadores.
ResponderEliminarEsta menina, porventura formada à pressa nas miseráveis escolas de formação que temos, deve ter tido como mestras algumas das aves de capoeira que por lá pululam e que se limitam a despejar teoria em slides nas suas "aulas".
Quem conhece uma "Escola de Educação" por dentro, sabe do que lá se gasta e como para lá se entra como SENHOR/SENHORA PROFESSOR/A.
depois, como quem não sabe não pode ensinar, o ciclo repete-se ad eternum.
Para mal dos futuros adultos deste Portugal.
E dá que pensar! Quem nos governará de hoje a uns 20/30 anos?
Um abraço.
Epá, a do LEGO está excelente!
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