Alguns socialistas, comentadores políticos e até alguma comunicação social com simpatia pelo partido do governo, têm preferido classificar o caso do processo disciplinar levantado a um professor, por ter proferido uma piada sobre o primeiro-ministro, como um mero excesso de zelo duma directora geral. Não partilho dessa opinião, até porque o caso é muito grave e interfere com o direito à liberdade de expressão que não pode ser posto em causa.
O que uns consideram “excesso de zelo” é apenas uma consequência duma atitude disparatada e democraticamente inqualificável de quem se propôs a aliciar a delação, e isto foi feito por alguém com altas responsabilidades de Estado. Foi um monumental erro político com consequências bem espelhadas no caso vertente.
É preciso que se retirem conclusões sobre este caso e que se atribuam as responsabilidades a quem as tem. Já não bastava termos uma função pública instrumentalizada partidariamente, que afecta a confiança de quem lá trabalha, pois sabe que o mérito de que tanto se fala, tem cor e depende mais disso e dos “améns” que se dêem aos chefes, mesmo que estejam redondamente enganados. Agora também têm que olhar para todos os lados antes de abrirem a boca, pois pode estar presente algum delator que vá comunicar à chefia qualquer frase ou piada que possa ser interpretada como crítica ao poder instituido.
Este tipo de sociedade foi repudiada com o 25 de Abril, mas há quem se esqueça disso, faça vista grossa porque acontece aos outros ou minimize para estar bem com quem manda.
Repudiar este tipo de comportamentos é um dever cívico, e não se podem poupar palavras na crítica a quem pactua ou alicia estas acções aberrantes.
O que uns consideram “excesso de zelo” é apenas uma consequência duma atitude disparatada e democraticamente inqualificável de quem se propôs a aliciar a delação, e isto foi feito por alguém com altas responsabilidades de Estado. Foi um monumental erro político com consequências bem espelhadas no caso vertente.
É preciso que se retirem conclusões sobre este caso e que se atribuam as responsabilidades a quem as tem. Já não bastava termos uma função pública instrumentalizada partidariamente, que afecta a confiança de quem lá trabalha, pois sabe que o mérito de que tanto se fala, tem cor e depende mais disso e dos “améns” que se dêem aos chefes, mesmo que estejam redondamente enganados. Agora também têm que olhar para todos os lados antes de abrirem a boca, pois pode estar presente algum delator que vá comunicar à chefia qualquer frase ou piada que possa ser interpretada como crítica ao poder instituido.
Este tipo de sociedade foi repudiada com o 25 de Abril, mas há quem se esqueça disso, faça vista grossa porque acontece aos outros ou minimize para estar bem com quem manda.
Repudiar este tipo de comportamentos é um dever cívico, e não se podem poupar palavras na crítica a quem pactua ou alicia estas acções aberrantes.
««« - »»»
Fotografias
Sinceramente acho que essa história tem mais qualquer coisa por detrás, do que a comunicalção social dá a entender. Já li e ouvi muita coisa, nem sei bem no que acreditar, foi esperar pelo desfecho final antes de me pronunciar novamente no assunto.
ResponderEliminarÉ claro que há aqui um desentendimento anterior entre a senhora e o senhor...mas nada justifica o procedimento dela!
ResponderEliminarOlha se pega a moda...!
Felizmente, parece que o Tribunal (e um sindicato de prof's) já mandaram investigar a atitude dela...Vamos aguardar...isto deu tanto barulho que vão ter que resolver o erro dis+aratado da senhora!
Gostei de cá vir ;-)
nota- Obrigada lá pelas visitas :-)
Urge lutar contra o 'novo bufismo' e a Ditadura Democrática...
ResponderEliminarUm Abraço
eu também acho esta história um bocadinho mal contada... aliás todas as histórias sobre este governo e especialmente sobre socrates estão mal contadas.... enviar testes por fax, entregar certificados mais tarde...colocar um titulo academico sem o possuir.. hum..
ResponderEliminarneste caso a culpa vai sair sa responsabilidade do min.educação e goiverno... vai ser considerada uma decisão de algum responsavel que agiu por "conta Própria"...