As notícias sobre a Cultura em Portugal são escassas, na comunicação social, resumindo-se na generalidade a inaugurações e viagens da senhora ministra.
Houve uma reestruturação do ministério, no Património verificaram-se extinções e fusões, foram criadas novas estruturas, algumas são institutos públicos, alguns serviços mudaram de tutela, outros aparentemente ficaram de fora das estruturas criadas, mas pouco é do conhecimento público.
Hoje fiquei surpreendido por uma fotografia na 1ª página do Expresso, Isabel Pires de Lima a cavalgar um camelo, e um título, “uma ministra das arábias” que depois nos remete para a Revista Única. Parece que os jornalistas deram especial relevo ao facto de Isabel Pires de Lima ter sido dispensada de cumprir todas as regras do país, não se cobrindo de negro e ter participado numa refeição onde homens e mulheres não ficaram separados pelo biombo. Claro que desconhecem as regras do protocolo e não participaram noutras visitas de Estado onde o mesmo já se tinha verificado, embora aí os jornalistas por respeito às tradições e costumes do país anfitrião, não tenham noticiado o facto tão ostensivamente, limitando-se a publicar as fotos oficiais.Por cá, enquanto lemos estas curiosidades da vida mundana, continuamos com os problemas de falta de pessoal nos museus, palácios e monumentos, gravíssimas nestes últimos, mas sobre isso ninguém questiona a senhora ministra, não vá ela deixar de lhes enviar uns convites do Ministério da Cultura para estes “eventos culturais”.
Houve uma reestruturação do ministério, no Património verificaram-se extinções e fusões, foram criadas novas estruturas, algumas são institutos públicos, alguns serviços mudaram de tutela, outros aparentemente ficaram de fora das estruturas criadas, mas pouco é do conhecimento público.
Hoje fiquei surpreendido por uma fotografia na 1ª página do Expresso, Isabel Pires de Lima a cavalgar um camelo, e um título, “uma ministra das arábias” que depois nos remete para a Revista Única. Parece que os jornalistas deram especial relevo ao facto de Isabel Pires de Lima ter sido dispensada de cumprir todas as regras do país, não se cobrindo de negro e ter participado numa refeição onde homens e mulheres não ficaram separados pelo biombo. Claro que desconhecem as regras do protocolo e não participaram noutras visitas de Estado onde o mesmo já se tinha verificado, embora aí os jornalistas por respeito às tradições e costumes do país anfitrião, não tenham noticiado o facto tão ostensivamente, limitando-se a publicar as fotos oficiais.Por cá, enquanto lemos estas curiosidades da vida mundana, continuamos com os problemas de falta de pessoal nos museus, palácios e monumentos, gravíssimas nestes últimos, mas sobre isso ninguém questiona a senhora ministra, não vá ela deixar de lhes enviar uns convites do Ministério da Cultura para estes “eventos culturais”.
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Cartoon político
O nervoso miudinho antes dos resultados
Pelas críticas ao Maio de 68, mereceu - by Burki
Resultado de tanta asneira««« - »»»
Um bom trabalho fotográfico
Elin Iversen 
A COLTURA festiva a que a Isabelinha nos habituou fica bem nas resvistas de sociedade, onde pontuam a Lili, a Bobone e o Castelo Branco, no Expresso soa a agradecimento pela viagem exótica ou a publicidade paga.
ResponderEliminarA Cultura segue dentro de momentos...
Bjos
O Expresso está agradecido e colocou umas imagens e uns elogios à ministra na sua revista, nada demais, saberás tu quanto custaría a viagem e a hospedagem na Arábia Saudita? Sabes?
ResponderEliminarNem eu, mas devem ser uns quantos ... barris de petóleo.
Parabéns pelo blogue, do qual gostei muito. Voltarei cá mais vezes. Quanto à ministra e ao camelo, acho este muito mais genuinamente cultural do que a outra, completamente fora de contexto. Quer no Egipto, quer em Portugal.
ResponderEliminarUm abraço anarquista
A senhora ministra montada num camelo? e qual é a admiração?
ResponderEliminarMário Soares com elefanta
Mário Soares com tartaruga gigante
Homem com mulher
...camelo com...--------
Mais uns bons bonecos! Que grandes buscas que andas a fazer, ó pá!
Um abraço anarcófilo.