Quando somos constantemente bombardeados com estudos e recomendações de organismos internacionais, e opiniões de especialistas nacionais que alertam para o custo da mão-de-obra nos sectores produtivos e, por consequência no preço final dos produtos, importa saber do que falam exactamente.
Tirando a afirmação do ministro Pinho que salientou o baixo custo da mão-de-obra portuguesa, embora no local onde menos era conveniente, todos têm batido na mesma tecla, e até José Sócrates para se explicar do deslize de Pinho, veio dizer o mais espantoso, que ele se refria apenas aos mais especializados.
Para aclarar as águas, demasiado turvas para o meu gosto, vejamos a realidade do nosso país:
- Os operários em Portugal auferem vencimentos inferiores aos seus colegas espanhóis, melhor dizendo pouco mais do que metade. Passando para lá dos Pirinéus a diferença é ainda maior, sendo que os operários franceses ganham cerca de três vezes mais do que nós em Portugal.
- Falando de engenheiros, médicos e professores, portanto mão-de-obra especializada, temos um panorama muito diferente, os médicos espanhóis estão (em termos de vencimentos) ao nível dos nossos, os engenheiros idem e os professores até ganham mais por cá. Como se engana o nosso 1º ministro!
- Também podemos falar dos gestoresde empresas públicas e privadas, os primeiros ganham mais por cá, se tivermos em linha de conta as mordomias associadas ao cargo, já quanto aos privados, se excluirmos os prémios, estão ligeiramente atrás dos colegas espanhóis.
Conclui-se portanto, que José Sócrates errou na explicação que forneceu para as palavras de Pinho e que o eventual peso do custo da mão-de-obra portuguesa nos produtos é devida não aos parcos vencimentos dos operários portugueses, mas sim a outros custos, que nem empresários nem o governo discutem publicamente.
Tirando a afirmação do ministro Pinho que salientou o baixo custo da mão-de-obra portuguesa, embora no local onde menos era conveniente, todos têm batido na mesma tecla, e até José Sócrates para se explicar do deslize de Pinho, veio dizer o mais espantoso, que ele se refria apenas aos mais especializados.
Para aclarar as águas, demasiado turvas para o meu gosto, vejamos a realidade do nosso país:
- Os operários em Portugal auferem vencimentos inferiores aos seus colegas espanhóis, melhor dizendo pouco mais do que metade. Passando para lá dos Pirinéus a diferença é ainda maior, sendo que os operários franceses ganham cerca de três vezes mais do que nós em Portugal.
- Falando de engenheiros, médicos e professores, portanto mão-de-obra especializada, temos um panorama muito diferente, os médicos espanhóis estão (em termos de vencimentos) ao nível dos nossos, os engenheiros idem e os professores até ganham mais por cá. Como se engana o nosso 1º ministro!
- Também podemos falar dos gestoresde empresas públicas e privadas, os primeiros ganham mais por cá, se tivermos em linha de conta as mordomias associadas ao cargo, já quanto aos privados, se excluirmos os prémios, estão ligeiramente atrás dos colegas espanhóis.
Conclui-se portanto, que José Sócrates errou na explicação que forneceu para as palavras de Pinho e que o eventual peso do custo da mão-de-obra portuguesa nos produtos é devida não aos parcos vencimentos dos operários portugueses, mas sim a outros custos, que nem empresários nem o governo discutem publicamente.
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Fotos
De borla, de borla, gritam os patrões com poucos escrúpulos, e se possível com a ajuda do governo. Na China é que é bom, dizem eles, mas porque é que não vão para lá?
ResponderEliminarOs gestores públicos por cá até nem são muito beneficiados, alguns até são demitidos, indemnizados e pouco depois admitidos. Responsabilidades, é mentira e sanções por irregularidades e maus resultados, é mentira.
ResponderEliminarEste país não existe...