Quando há meses disse que o comendador Berardo tinha feito um bom negócio com a sua colecção e com a criação dum museu no CCB, recebi algumas críticas de alguns amigos, que no essencial fizeram críticas ao meu gosto que, admito, não é o de um apreciador fervoroso da arte moderna e contemporânea. É evidente que conhecendo todos os apertos financeiros do Ministério da Cultura, e estando ciente das necessidades que os equipamentos culturais têm de manutenção e conservação, nomeadamente museus e monumentos, não via folga financeira para satisfazer as exigências do comendador.
Não conheço completamente o acordo entre o MC e o coleccionador, mas do que conheço não vejo qualquer retorno monetário para o Estado, e são conhecidos encargos anuais da sua parte e também a cedência do espaço expositivo.
Hoje já não é só a minha modesta opinião, de que Joe Berardo fez um óptimo negócio, pois já vi o mesmo comentário feito pelo Presidente da Fundação de Serralves, pessoa com conhecimento específico na matéria. Também é conhecida a opinião de Mega Ferreira, que não é propriamente um entusiasta deste acordo.
Joe Berardo é um homem de negócios, mas não é com toda a certeza um mecenas. No caso presente o Ministério da Cultura é o mecenas da Colecção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea.
Não conheço completamente o acordo entre o MC e o coleccionador, mas do que conheço não vejo qualquer retorno monetário para o Estado, e são conhecidos encargos anuais da sua parte e também a cedência do espaço expositivo.
Hoje já não é só a minha modesta opinião, de que Joe Berardo fez um óptimo negócio, pois já vi o mesmo comentário feito pelo Presidente da Fundação de Serralves, pessoa com conhecimento específico na matéria. Também é conhecida a opinião de Mega Ferreira, que não é propriamente um entusiasta deste acordo.
Joe Berardo é um homem de negócios, mas não é com toda a certeza um mecenas. No caso presente o Ministério da Cultura é o mecenas da Colecção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea.
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Foto
Desta vez não culpe a ministra, porque foi o Sócrates em pessoa que trataou do "negócio".
ResponderEliminarLá que foi besteira, isso foi, mas ele não tinha argumentos
para "enganar" o Comendador.
Também me começa a parecer que proliferam demasiados museus de arte contemporânea sem dimensão internacional, e que os museus e monumentos estão um pouco ao abandono. Espero que este acordo não vá inviabilizar os cuidados necessários do resto do património.
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