Serei sempre suspeito, já que voto normalmente em branco, ao falar da (má) qualidade dos nossos políticos, mas é um tema incontornável para quem assiste a este autêntico Carnaval da política portuguesa.
A situação na Câmara de Lisboa é um dos casos onde parece que quase todos têm culpas no cartório, pelo menos atendendo às notícias de acusações cruzadas vindo de diversos quadrantes. A barafunda é total, ninguém se entende, não é evidente que alguém esteja muito interessado em provocar eleições antecipadas e no entanto os casos vão-se multiplicando.
Como é hábito na política de baixa qualidade, as acusações começam a estender-se por outras câmaras dominadas por outras cores partidárias. Salvaterra apareceu no mapa das suspeitas, Coimbra também já começou a ser notícia, já para não falar dos casos mais antigos ainda embrulhados em processos de investigação ou arrastando-se pelos tribunais.
As empresas com capitais públicos também não escapam aos seus escândalos, ora por demissões com direito a indemnização e posteriores admissões na porta ao lado com melhores salários, ou por adjudicações sem respeito pelas regras e derrapagens de custos e preços inflaccionados.
No governo também começam a surgir trapalhadas de ministros, cada vez mais difíceis de gerir, como na Saúde ou promessas que obviamente não passaram disso mesmo, como a criação de empregos que é o contrário da realidade em que o desemprego aumenta.
Governo e oposições parecem estar a participar num Baile Trapalhão.
A situação na Câmara de Lisboa é um dos casos onde parece que quase todos têm culpas no cartório, pelo menos atendendo às notícias de acusações cruzadas vindo de diversos quadrantes. A barafunda é total, ninguém se entende, não é evidente que alguém esteja muito interessado em provocar eleições antecipadas e no entanto os casos vão-se multiplicando.
Como é hábito na política de baixa qualidade, as acusações começam a estender-se por outras câmaras dominadas por outras cores partidárias. Salvaterra apareceu no mapa das suspeitas, Coimbra também já começou a ser notícia, já para não falar dos casos mais antigos ainda embrulhados em processos de investigação ou arrastando-se pelos tribunais.
As empresas com capitais públicos também não escapam aos seus escândalos, ora por demissões com direito a indemnização e posteriores admissões na porta ao lado com melhores salários, ou por adjudicações sem respeito pelas regras e derrapagens de custos e preços inflaccionados.
No governo também começam a surgir trapalhadas de ministros, cada vez mais difíceis de gerir, como na Saúde ou promessas que obviamente não passaram disso mesmo, como a criação de empregos que é o contrário da realidade em que o desemprego aumenta.
Governo e oposições parecem estar a participar num Baile Trapalhão.
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Foto
Má política é significado de maus políticos e nesses é que é preciso BATER. Eles não nos governam, pelo contrário governam-se, o que é mau para todos os que neles depuseram confiança pelo voto.
ResponderEliminarCom a baixa qualidade da oposição Sócrates anda, apesar da governação medíocre, a fazer um brilharete.
ResponderEliminarBaile Trapalhão - definição própria de alguém desiludido com a política, como aliás se confessa. Gostei dessa abordagem.
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