sexta-feira, setembro 27, 2013

EU CONTRIBUINTE



Deixo aqui este video porque mesmo no final a Joan B. diz que canta uma música portuguesa e eu não consegui perceber qual era a música. Talvez alguém a reconheça e me ilumine...

quarta-feira, setembro 25, 2013

INTERESSE PÚBLICO?



A possibilidade avançada de ver as Finanças invocarem o interesse público para travar a suspensão da lei das 40 horas na função pública, atinge as raias do absurdo.

O governo tenta cobrir os cortes de pessoal e de serviços aumentando o horário de trabalho dos seus servidores, sem reflectir de nenhum modo a situação nos seus salários, o que configura uma diminuição efectiva dos seus salários, o que é o que está a ser contestado.

Ao arrepio de qualquer lógica o executivo confunde (propositadamente) cortes nos serviços prestados aos cidadãos com interesse público, mas tal argumento, por tão desajeitado, não conseguirá colher perante os Tribunais, pois duvido que consigam alguma vez explicar consistentemente que todo este processo seja em benefício dos cidadãos que cada vez pagam mais impostos para menos serviços fornecidos pelo Estado.



domingo, setembro 22, 2013

TOP 10 QUEEN SONGS

Não fui um fã incondicional da banda, mas reconheço que a voz do FM era fabulosa e que de algum modo marcaram uma época da música.

quinta-feira, setembro 19, 2013

sábado, setembro 14, 2013

O DESCRÉDITO DA POLÍTICA



Numa época de campanha eleitoral, ou à beira dela, somos bombardeados com sondagens para todos os gostos, mas que dizem invariavelmente que os dois maiores partidos nacionais, juntos, alcançam mais de 50% das intenções de voto dos portugueses, mas fica sempre pouco clara a percentagem dos que não acreditam nos candidatos nem nos partidos envolvidos nos actos eleitorais.

Na realidade só 9 em cada 100 eleitores portugueses acreditam nos partidos, seja por terem visto defraudadas as suas esperanças em alguns, seja por não terem ainda podido verificar se as promessas de outros seriam traduzidas em realidades porque nunca atingiram o poder.

A descrença dos eleitores tem razões objectivas e os políticos têm muitas culpas no cartório, culpas que não conseguem admitir. As culpas não são apenas dos políticos mas também dos que neles votam apesar de se sentirem enganados a cada legislatura.
 
O sistema partidário está profundamente doente e há que o repensar, responsabilizando os políticos pelos seus actos, obrigando-os a cumprir os programas com que se apresentam ao eleitorado sob pena de destituição. A responsabilização pelos actos e pela palavra poderia ser um passo em frente na credibilização da política, e um travão para quem transforma a política na arte de enganar os cidadãos, defendendo interesses pessoais ou interesses privados em detrimento dos interesses do país.

Amigos, vou de férias por uns dias, mas prometo passar por aqui quando me fôr possível.

quarta-feira, setembro 11, 2013

GOVERNO FRACO COM OS FORTES



Temos um governo que não hesita em afrontar até a própria Constituição Portuguesa para cortar salários, cortar pensões, despedir, e aumentar os impostos sobre os rendimentos do trabalho, mas que não é assim tão afoita com todos.

Perante o descontentamento generalizado, Passos Coelho e companhia, abrem excepções com as forças de segurança, com os juízes e com os políticos. Mas não se pense que é apenas com estes grupos que as coisas se passam de modo excepcional, porque existem muitas mais.

Não nos devemos esquecer dos fundos imobiliários, dos bancos e das grandes empresas, algumas do PSI20, que têm sede na Holanda ou em algum outro país onde pagam menos impostos, apesar de terem os seus lucros aqui dentro.

Um dos casos mais escandalosos passa-se com a EDP, recentemente comprada pela China Three Gorges que apesar de estar contratualmente obrigada a investir numa fábrica de turbinas eólicas, não cumpriu o contratado e é mais uma empresa com sede na Holanda.

A diferença de tratamento relativamente aos mais fracos e aos mais fortes é abissal e demonstra a cobardia do executivo e o desrespeito pelos cidadãos que há muito o deviam correr do poder.



segunda-feira, setembro 09, 2013

PINTURA



O retábulo aberto Rogier van der Weyden (1400-1464) O Julgamento Final 1446-1452 óleo s/ painel, (215 x 560 cm) Musée de l'Hôtel Dieu, Beaune


Ao centro Cristo em Majestade, Juiz Supremo.Na sua mão direita um ramo de flor de lis com que acena aos bem aventurados que se dirigem para o Paraíso.


A sua mão esquerda indica aos pecadores aterrorizados o caminho do Inferno.


Junto à figura de Cristo os 4 anjos anunciadores do Julgamento Final rodeiam S. Miguel Arcanjo que pesa os ressuscitados.

De um lado a Virgem que implora misericórdia pelos pecadores tendo atrás de si Apóstolos e Santos.
 
Do outro lado S. João Baptista tendo do mesmo modo, atrás de si Apóstolos e Santos.

Este é um detalhe da pintura que é do século XV.

domingo, setembro 08, 2013

O PARQUE JURÁSSICO NACIONAL

Depois dos presidentes de câmara, agora são os os presidentes de juntas de freguesia que também se podem recandidatar quantas vezes queiram, desde que mudem de poiso de vez em quando. 

A lei de limitação de mandatos afinal foi uma palhaçada, encenada por maus legisladores que a deixaram com tantos "furos" que a tornou uma inutilidade. Os tais dinossauros de que falavam todos os partidos por altura da elaboração da lei, continuam a sua marcha transformando a função de autarca numa profissão para os carreiristas da política dos interesses. 

quinta-feira, setembro 05, 2013

A CRISE E A INVEJA



Em tempos de crise seria de se esperar que os portugueses se unissem, e que os governantes pugnassem por isso, mas as coisas não se passam assim em Portugal, onde os governantes preferem fomentar a inveja para mais facilmente alcançarem os seus objectivos, não confessados, diga-se.

A convergência entre o sector público e o sector privado tem sido o campo onde Passos Coelho e seus apaniguados mais têm centrado a sua táctica de fomento das invejas, dum modo simplista mas até agora eficaz.

Falar em convergência é neste caso específico uma falácia facilmente desmontável, porque o propósito primeiro é tão só o do nivelamento por baixo, tanto em salários como nos direitos.

Ainda hoje pude ler no DN a opinião dum senhor que diz que os funcionários públicos têm que trabalhar as 40 horas porque ele trabalha, por vezes 10 horas sem receber horas extraordinárias, ou que na aposentação e na saúde os seus direitos são menores que os usufruídos pelos funcionários públicos.

É evidente que o dito senhor foi influenciado pelos governantes e pelos seus comentadores, que estão em toda a imprensa escrita e falada, pois não pede para si mais direitos, ou melhores condições de trabalho. Tal como os mentores, não quer melhorar, mas sim que os outros piorem, o que nem sequer é saudável.

O peso do Estado português não está acima da média europeia, apesar de tudo o que possam dizer, e o que não conseguimos pagar é a dívida que os diferentes executivos foram criando, e não o regular funcionamento da máquina do Estado e do Estado social que agora se quer cortar.

Por vezes é bom parar para pensar e deixar de dizer o que outros dizem só porque o repetem muitas vezes…