A possibilidade avançada de ver
as Finanças invocarem o interesse público para travar a suspensão da lei das 40
horas na função pública, atinge as raias do absurdo.
O governo tenta cobrir os cortes
de pessoal e de serviços aumentando o horário de trabalho dos seus servidores,
sem reflectir de nenhum modo a situação nos seus salários, o que configura uma
diminuição efectiva dos seus salários, o que é o que está a ser contestado.
Ao arrepio de qualquer lógica o
executivo confunde (propositadamente) cortes nos serviços prestados aos
cidadãos com interesse público, mas tal argumento, por tão desajeitado, não
conseguirá colher perante os Tribunais, pois duvido que consigam alguma vez
explicar consistentemente que todo este processo seja em benefício dos cidadãos
que cada vez pagam mais impostos para menos serviços fornecidos pelo Estado.
Incrível!
ResponderEliminarSão incompetentes ou fazem de propósito??
Bom dia.
São as duas coisas!
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