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domingo, fevereiro 06, 2022

O ABRAÇO DO URSO PUTIN

A possível invasão da Ucrânia pela Rússia lançou uma nuvem negra de apreensão em todo o mundo, muito em especial na Europa.

A Rússia de Putin não suporta ver que a Ucrânia, que esteve sob a sua influência e domínio, possa procurar outras cooperações com os países da Europa Ocidental, em detrimento da ligação que tinha no passado.

É tudo uma questão de poder de influências, mas enquanto a Rússia não parece aceitar a vontade dum país independente, há países que preferem não enfrentar a Rússia devido à dependência óbvia do gás natural vindo da Rússia.

O passado da Rússia não abona a seu favor, e todos nos lembramos de como os desejos de diversos países independentes da zona foram cilindrados pelos exércitos russos num passado não muito longínquo.

Neste momento estamos a assistir a muita prosa, ou música se preferirem, do lado ocidental, e muitas tropas e armas do lado russo, pelo que quem quer o equilíbrio  e evitar assim um conflito aberto, tem que manifestar a sua firmeza em defesa da integridade do território da Ucrânia. 

O mundo está muito perigoso, e se a Rússia invadir a Rússia sem consequências por parte do Ocidente, a Formosa será invadida pela China logo de seguida. Esperamos não chegar aí, e o Ocidente terá que ser firme mesmo que tente não militarizar a sua resposta. 

  


 

quarta-feira, março 07, 2018

AFINAL SEMPRE HÁ PERIGO EM MAFRA

Na passada quinta-feira falei aqui da colocação de grades de protecção colocadas na zona fronteira ao Palácio de Mafra, mesmo à frente das duas torres sineiras, onde se encontram os dois monumentais carrilhões encomendados pelo rei D. João V, e que são um dos motivos de atracção deste monumento.

Na altura recebi algumas mensagens privadas dizendo que o título que usei “Perigo de derrocada?”, era alarmista e que era apenas uma medida preventiva devido à possível queda de elementos estruturais, dando como exemplo vidros ou pequenos pedaços de madeira ou pedra soltos.

Hoje ouvi da boca do Presidente da Câmara de Mafra, Hélder Silva, durante o Telejornal da noite do canal 1 da RTP, que há o risco de queda dos sinos, e que esse foi o motivo da criação desta zona de segurança.

A situação precária dura há 14 anos e as estruturas metálicas que sustentam os sinos já apresentam sinais de desgaste. A obra já está aprovada, e ao que parece só falta a aprovação do Tribunal de Contas para se iniciar.


A questão que se coloca a muita gente é se, na eventualidade de queda dos sinos, estes tenham que cair no perímetro vedado, ou se devido ao seu enorme peso possam cair na vertical e assim possam fazer ruir a, ou as torres onde se encontram. Na realidade é estranho que o monumento continue a estar aberto ao público nestas condições, e com este risco agora admitido.


segunda-feira, julho 18, 2016

BRINCANDO COM COCHES

Neste país brinca-se com o Património, e cada nova leva de políticos no poder consegue surpreender-nos mais do que a safra anterior.

Durante anos a colecção de coches esteve distribuída por dois locais, uma parte em Vila Viçosa e outra no Museu dos Coches, que manifestamente não tinha espaço para expor toda a colecção.

Em 2015 foi inaugurado o novo museu, com pompa e circunstância, depois de muitos milhões gastos numa obra mais do que discutível, mas que foi feita para albergar toda a colecção, em condições quase ideais de conservação.

Quando todos pensavam que todos os coches iríam estar expostos no novo espaço, eis que se conhece a decisão de manter aberto o antigo Picadeiro Real (antigo museu) com alguns coches ainda em exposição. Paralelamente o Paço de Vila Viçosa continuava a expor alguns coches, o que deixou muita gente confusa e até furiosa.

Soube-se agora, oficialmente, que o landau do regicídio vai estar exposto ano si, ano não, no novo museu e no Paço de Vila Viçosa, devido a um acordo entre a Cultura e a Fundação da Casa de Bragança, à época representada por Marcelo Rebelo de Sousa.

Não quero discutir a justeza da itinerância, pelo menos em termos gerais, contudo duvido que a movimentação constante de peças desta natureza seja saudável para os veículos. Outra perplexidade minha é o facto de, para ver toda a colecção de coches, se tenha que visitar três espaços diferentes, e se tenha que suportar um custo de entradas de 16 euros por pessoa, para além da deslocação.


Nota: Fui visitar a exposição temporária que está no novo museu e deparei-me com uma situação insólita de pilaretes baixos, pontiagudos, que suportam uma corda extremamente fina, que supostamente delimitará os coches como área de protecção. Será que ainda ninguém pensou no perigo de quedas e de ferimentos graves resultantes do uso de material inadequado num espaço público?  

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