Quem lê jornais ou ouve as
notícias já percebeu que em muitos serviços públicos existe uma notória falta
de pessoal, e que existem muitas dificuldades burocráticas para ultrapassar de
modo a ser conseguida a autorização para a abertura dum concurso, e geralmente
sempre com um número de vagas abaixo das necessidades reais.
É normal que os cidadãos pensem
que os responsáveis pelos serviços é que falham, e que os ministros das
diferentes pastas andam distraídos, mas as coisas não são rigorosamente assim.
As normas rigorosas para a
abertura de concursos têm variado nos diversos governos, chegando mesmo a estar
congeladas, mas mesmo quando não estão, existem muitas exigências para o pedido
ser aceite pelo Ministério das Finanças.
Em última instância tudo depende
do senhor ministro das Finanças, pois sem a sua autorização nada se consegue. No
meio de tantas pastas ministeriais, da complexidade que têm, e atendendo ao
impacto que cada ministério tem na vida diária e nas necessidades imediatas dos
cidadãos, a Cultura tem sido sempre a mais sacrificada, mesmo valendo apenas,
0,2% do PIB, muito distantes dos 1% que os partidos PS, PCP, BE e PEV,
apontavam como um valor aceitável.
Será que Mário Centeno não confia
nos colegas em geral, e no ministro da Cultura em particular? Quem se interessa
pela Cultura gostava de saber, porque a situação está a tornar-se
insustentável. À falta de pessoal, na Cultura, junta-se a falta de dinheiro
para o funcionamento em condições satisfatórias para os públicos que têm
direito a usufruir desse bem, e quem lá trabalha está farto de ver os seus esforços completamente frustrados.
Será mesmo que o ministro Castro Mendes bate o pé por um orçamento condigno?
... entretanto Lula vitima de golpe
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