Como se pode verificar pela leitura das notícias, existe em Portugal uma Ordem dos Advogados, que numa mesma situação, que ocorre actualmente em Odemira, apenas se dispôs a defender uma parte dos que são atingidos pelos problemas enquanto que atira para canto outra parte dos envolvidos.
Não me vou pronunciar sobre o caso dos proprietários de algumas residências, que já estão defendidos pela OA, mas é incompreensível que a dita ordem ignore a situação de cerca de 6.000 trabalhadores migrantes que vivem em situação inadmissível, limitando-se a atirar as culpas para o Governo, mas não suscitando a intervenção da Comissão dos Direitos Humanos, como fez em relação aos proprietários.
O bastonário da OA, que se deslocou ao local, não honrou o seu cargo ignorando os mais desprotegidos. É lamentável que se possa ser selectivo em casos de desrespeito dos Direitos Humanos.
O dinheiro manda!
ResponderEliminarKokuana