Tenho imensa dificuldade em aceitar o tal discurso inclusivo de que se fala, que não passa aliás dum discurso neutro que não apoio de modo nenhum por ser desumanizante. Talvez seja útil recuar um pouco e recordar a mudança de designação de empregado ou funcionário, que passou a ser substituída por colaborador, e isto na prática o que significou? Nada.
Considero que a existência de homens e mulheres é uma evidência que bem pode estar representada pelas duas palavras que os definem, e nada vejo de errado nisso. Quando se passa a fala de igualdade, sim sou a favor, nos direitos e nas obrigações, e isso é válido para todo o ser humano, mas existem diferenças entre homens e mulheres ao nível fisiológico, e isso é evidente, o que não sugere que se use uma só palavra para os classificar pois omitia-se essas diferenças.
Classificar de racista a afirmação de que temos seres humanos de diversas cores, é um disparate, pois é tentar negar a evidência, já lutar para que todos tenham os mesmos direitos e obrigações é absolutamente justo.
O português é uma língua muito rica e muitas vezes usam-se alguns termos aparentemente inocentes mas que no fundo são altamente discriminatórios, mas o mesmo se passa em todos os tipos de discurso, políticos, humorísticos ou de qualquer outra natureza.
A inclusão faz-se com a vontade de todas as partes, não se pode impor. É na escola, na família e em sociedade que se trabalha na inclusão, e é preciso que todos se queiram e saibam integrar, deixando de lado as trincheiras que cada vez mais se cavando, fruto de radicalismos que não nos levam a nenhum lado…
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ResponderEliminarNem tudo e discriminatório mas que há muita discriminação, racismo e preconceito nos portugueses há. Por muito que nos queiram convencer do contrario.
ResponderEliminarAbraço e saúde