Com esta pandemia e os riscos de
contágio que se conhecem o turismo e as viagens aéreas sofreram imenso, bem
como todas as actividades que giram ao seu redor, o que causou algum pânico em
empresas e até em Estados.
Depois do susto inicial e com a
consciência de que não estávamos a atravessar uma crise passageira, os
interesses económicos impuseram a sua lei, e assistiram-se a coisas
impensáveis, como a omissão de dados epidemiológicos, anúncios de que tudo
estava controlado, ao jogo de influências para se beneficiarem certos destinos,
e à utilização de critérios no mínimo questionáveis.
Alguns destinos foram
aconselhados, outros desaconselhados, estabeleceram-se quarentenas para quem
viesse de certos países, enquanto a União Europeia dizia que as fronteiras
deviam estar abertas para todos os países membros sem mencionar nenhuma restrição.
Agora vem aí a segunda vaga, ou
quem sabe ainda a continuação da primeira, de Covid, ao mesmo tempo que as
economias de cada país levam o seu rombo, e os países emissores de turismo
impõem cada vez mais restrições, sobretudo para evitar a saída de nacionais, e
os países mais dependentes dos fluxos turísticos esgadanham-se para mostrar que
estão melhores do que os seus rivais.
Nada disto devia ser
surpreendente pois há muito que sabe que é o poder do dinheiro que manda, e que
os políticos se curvam perante os interesses, deixando a saúde e o bem estar
das populações para depois…
Subscrevo na integra.
ResponderEliminarAbraço e saúde