terça-feira, julho 28, 2020

TURISMO E COVID


Com esta pandemia e os riscos de contágio que se conhecem o turismo e as viagens aéreas sofreram imenso, bem como todas as actividades que giram ao seu redor, o que causou algum pânico em empresas e até em Estados.

Depois do susto inicial e com a consciência de que não estávamos a atravessar uma crise passageira, os interesses económicos impuseram a sua lei, e assistiram-se a coisas impensáveis, como a omissão de dados epidemiológicos, anúncios de que tudo estava controlado, ao jogo de influências para se beneficiarem certos destinos, e à utilização de critérios no mínimo questionáveis.

Alguns destinos foram aconselhados, outros desaconselhados, estabeleceram-se quarentenas para quem viesse de certos países, enquanto a União Europeia dizia que as fronteiras deviam estar abertas para todos os países membros sem mencionar nenhuma restrição.

Agora vem aí a segunda vaga, ou quem sabe ainda a continuação da primeira, de Covid, ao mesmo tempo que as economias de cada país levam o seu rombo, e os países emissores de turismo impõem cada vez mais restrições, sobretudo para evitar a saída de nacionais, e os países mais dependentes dos fluxos turísticos esgadanham-se para mostrar que estão melhores do que os seus rivais.

Nada disto devia ser surpreendente pois há muito que sabe que é o poder do dinheiro que manda, e que os políticos se curvam perante os interesses, deixando a saúde e o bem estar das populações para depois…


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