Marcelo Rebelo de Sousa veio afirmar que ele é que tem “a faca e o queijo na mão” no que respeita a uma possível crise política, mas foi muito imprudente porque em Democracia “é o povo quem mais ordena”, normalmente nas urnas.
Na situação actual do país ninguém deseja crises políticas mas os recados do presidente devem ser para todos os partidos políticos, responsabilizando-os perante os portugueses, já que o detentor deste cargo não é presidente apenas duns, mas sim de todos.
O embaraço demonstrado perante uma senhora que o interpelou na Feira do livro, deu origem a mais outro tropeção do professor, que não tendo resposta para as queixas da cidadã, principalmente para a pergunta se conseguiria viver com o ordenado mínimo nacional, atirou para canto dizendo que a senhora devia convencer os portugueses a votarem noutro partido. Não senhor professor, assim fica-se na dúvida se o senhor está a fazer um favor a alguma outra formação partidária.
Quanto à Festa do Avante as declarações de Marcelo, "não há conhecimento atempado, não há clareza" no que respeita às medidas da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a organização do evento, são esquisitas pois não consta que o presidente tenha tido conhecimento das medidas impostas pela mesma entidade para outros eventos realizados, alguns até com a presença do professor. Os exemplos das nossas praias, dos aeroportos onde nem a temperatura é controlada, e os espectáculos no Campo Pequeno devem ser tidos em consideração.
Ainda não começou o segundo mandato e os sinais já são bastante estranhos. Senhor presidente, a sua faca e o seu queijo são limitados no tempo, e quando o senhor se devia resguardar para poder potenciar acordos políticos, o senhor escolheu separar as águas o que ainda o vai deixar mais limitado na acção.
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