As autoridades de saúde europeias
continuam a dizer que o uso de máscaras de protecção não é recomendada para
quem não está infectado, que pode dar uma falsa sensação de segurança que não existe,
mas em França (por exemplo) pedem que as máscaras sejam entregues aos hospitais
para serem usadas pelos profissionais de saúde. Há limites para a hipocrisia,
pois todos sabemos que os países que as usaram intensivamente (no oriente) e seguindo
instruções das autoridades de saúde, conseguiram diminuir mais rapidamente as
taxas de contaminação. Outra verdade, porventura mais cruel, é que as
autoridades não conseguiram ter as reservas necessárias de material de
protecção para responder às necessidades dos profissionais de saúde.
Outra asneira de bradar aos céus
foi o facto de ser recusado o desembarque dum navio de cruzeiro em Portugal, e
de seguida receber uns 90 autocarros com pessoas desse navio que acabou por
aportar em Cádiz. O ministro Cabrita não se limitou a este triste espectáculo,
pois logo em seguida autorizou que um navio de cruzeiros com destino a Espanha,
aportasse em Lisboa, escudando-se no facto de 27 dos passageiros serem portugueses. Senhor ministro, eu obviamente demitia-o.
Neste fim-de-semana muitos
portugueses saíram à rua “para apanhar ar e dar uma volta” ignorando as mais
elementares regras de segurança, e curiosamente alguns foram contra o estado de
emergência. É muito tuga só acatar ordens quando a isso são obrigados.
Os vírus também se abatem
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