domingo, março 08, 2020

HIPOCRISIA, COVID19, EXEMPLOS


Os casos de Marcelo Rebelo de Sousa e do Papa Francisco que para alguns são exemplares por causa do exemplo (passe o pleonasmo) dado às populações por terem colocado em primeiro lugar a saúde dos seus seguidores/cidadãos, mostram que os critérios para as pessoas importantes e para o comum dos mortais, é diferente.

 O cidadão comum quando não tem sinais evidentes de poder estar infectado é mandado trabalhar, e só quando provar ter estado em zonas de risco ou em contacto directo com pessoas contaminadas é que será sujeito a exames para despiste do vírus, já as pessoas importantes (como Marcelo ou o Papa) são imediatamente colocados a recato.

Nos países orientais o uso das máscaras de protecção são comuns e recomendadas, como aliás já eram perante uma simples constipação, na Europa tão civilizada, as máscaras são desaconselhadas, excepto aos infectados e ao pessoal do sector da saúde.

Hoje ouvi no Jornal da Noite da SIC que as máscaras servem apenas para evitar a projecção de “gafanhotos” por parte de quem está infectado e não para proteger quem não está ainda infectado, mas a ecepção são os profissionais de saúde. A pergunta que se coloca é se todos os que estão em contacto directo com o público, ou quem usa os transportes públicos, por exemplo, não se devem proteger?

Não vamos ser hipócritas, quem se considera essencial, e está no poder ou é considerado imprescindível, está protegido, mas existem muitos outros que pelos vistos são dispensáveis…

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