Os
casos de Marcelo Rebelo de Sousa e do Papa Francisco que para alguns são
exemplares por causa do exemplo (passe
o pleonasmo) dado às populações por terem colocado em primeiro lugar a saúde
dos seus seguidores/cidadãos, mostram que os
critérios para as pessoas importantes e para o comum dos mortais, é diferente.
O cidadão comum quando não tem sinais
evidentes de poder estar infectado é mandado trabalhar, e só quando provar ter
estado em zonas de risco ou em contacto directo com pessoas contaminadas é que
será sujeito a exames para despiste do vírus, já as pessoas importantes (como
Marcelo ou o Papa) são imediatamente colocados a recato.
Nos
países orientais o uso das máscaras de protecção são comuns e recomendadas,
como aliás já eram perante uma simples constipação, na Europa tão civilizada,
as máscaras são desaconselhadas, excepto aos infectados e ao pessoal do sector
da saúde.
Hoje
ouvi no Jornal da Noite da SIC que as máscaras servem apenas para evitar a
projecção de “gafanhotos” por parte de quem está infectado e não para proteger quem
não está ainda infectado, mas a ecepção são os profissionais de saúde. A
pergunta que se coloca é se todos os que estão em contacto directo com o
público, ou quem usa os transportes públicos, por exemplo, não se devem
proteger?
Não
vamos ser hipócritas, quem se considera essencial, e está no poder ou é
considerado imprescindível, está protegido, mas existem muitos outros que pelos
vistos são dispensáveis…
Não matem os pássaros
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