Há quem tenha estado em todas na
representação do patronato português, se tenha eclipsado e depois tenha
reaparecido numa organização manhosa com o nome de Fórum para a
competitividade, que é o caso de Pedro Ferraz da Costa.
Não se pede a um ferrenho defensor
e representante do patronato que seja imparcial, muito menos em questões de
competitividade, pois é óbvio que estará sempre do lado dos empregadores, o que
é natural.
Quando este senhor vem dizer que “a
semana das 35 horas é uma raridade na União Europeia e no mundo, sendo
claramente um luxo de país rico, com actividades muito concentradas nos
serviços”, apetece perguntar se a competitividade só se alcança com horários
com mais alargados, e já agora, com salários muito baixos, como os que se
praticam em Portugal.
Talvez fosse de perguntar a este “especialista”
o que diria a um gestor que ganha 160 vezes mais do que os seus trabalhadores,
e a todos os gestores que durante os anos de crise se aumentaram, enquanto
pediam sacrifícios aos seus subordinados.
Será que Marcelo Rebelo de Sousa
ao falar de mais justiça social estava a pensar em Pedro Ferraz da Costa?
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