Mário Centeno está preocupado com
o envelhecimento dos trabalhadores da Função Pública, quando 25% dos
trabalhadores tem mais de 55 anos, e o número dos que têm mais de 65 anos é
mais do dobro do que se verificava em 2011.
Bem pode Centeno tentar
desculpar-se com o governo anterior e com a troika, mas ele próprio, e o
governo de que faz parte, também já podiam ter sabido responder ao problema.
Neste preciso momento qualquer
nova admissão de pessoal por concurso externo, vem colocar jovens de vinte e
picos anos, com boa formação académica, em equipas compostas por pessoas com
pelo menos mais trinta anos, o que conduz a uma integração mais difícil do que
seria desejável. Outro problema advém da falta de motivação dos trabalhadores
mais velhos, muitos com mais de 60 anos e com 40 ou mais anos de serviço, que
com as actuais regras de aposentação, e com a estagnação na carreira e do
vencimento, apenas aguardam que o tempo passe.
Aproveitar esta ocasião para
admitir funcionários mais jovens, necessários para o bom funcionamento dos
serviços, e aproveitar a experiência dos trabalhadores mais idosos para a
normal passagem de conhecimentos, a par de regras favoráveis para os
trabalhadores com mais de 40 anos de serviço, pode ser muito favorável para os
serviços e para a melhoria da sua qualidade a curto prazo.
O tempo urge e mais vale avançar agora e aproveitar esta ocasião favorável.
Sem comentários:
Enviar um comentário