Tudo o que envolve a política e
os políticos que temos, e não é só na Cultura, acaba sempre num atira culpas
para lá e para cá, em que todos se dizem isentos de culpa, ou todos reclamam a
paternidade dos sucessos.
O jantar no Panteão Nacional que
tanto brado causou é apenas um dos exemplos, talvez o mais recente. O anterior
governo fez um regulamento e autorizou outros jantares no mesmo local, e este
também viu os responsáveis por si nomeados, autorizarem este jantar, que afinal
era uma actividade “indigna” daquele espaço, segundo António Costa, e Marcelo
Rebelo de Sousa.
Eu considero que autorizar este (
e outros) jantares naquele espaço foi um disparate imenso, como acho um
disparate fazerem-se jantares à luz de velas em espaços monumentais, até com tectos
pintados, autorizar raves num museu nacional, ou permitir aparelhagens sonoras
em altos berros para se fazer um aquecimento de atletas ao som da zumba, mesmo
à porta duma Basílica, ou sessões de fogo de artifício num monumento nacional.
A minha opinião talvez não seja
muito importante, mas a de um director de um museu que se vê desautorizado pelo
1º ministro, e não quer apresentar a demissão, parecendo mostrar um grande apego
ao lugar, muito para além do razoável, incomoda e é notícia.
A mim parece-me assim como se fossem fazer o jantar para um cemitério.
ResponderEliminarMas também não me pareceu bem que o Durão Barroso tivesse autorizado o lançamento do Harry Potter com o seu caldeirão de poções mágicas e crianças fantasiadas a correr por entre os mausoléus.
Enfim as trapalhadas na cultura são como a fama do Constantino. Já vêm de longe.
Um abraço
https://www.publico.pt/2017/11/13/sociedade/investigacao/comissao-europeia-e-ministerio-publico-chegaram-a-conclusoes-opostas-no-caso-tecnoforma-1792098?page=/&pos=1&b=stories_cover__breaking_b
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