A partir de hoje, dia 01 de
julho, as entradas nos museus, palácios e monumentos dependentes da DGPC, serão
grátis aos domingos e feriados, até às 14 horas, para todos os residentes em
território nacional.
Esta medida é popular, e pelos
vistos não discriminatória, já que os estrangeiros não residentes e os
emigrantes portugueses, residentes no estrangeiro, pagam igualmente as
entradas. Pois é!
Para além das dificuldades
criadas para as bilheteiras, que na dúvida são aconselhados a dar bilhetes
gratuitos, por algumas direcções, para se evitarem reclamações, temos um outro
pequeno problema, até agora não discutido, que é o impacto nas receitas da
medida em causa.
Não há dinheiro para a
contratação de pessoal de vigilância suficiente para garantir a segurança dos
equipamentos, não há dinheiro para as grandes intervenções já anunciadas (como
o restauro dos carrilhões de Mafra), nem para fazer a manutenção preventiva em
muitos locais, mas abdica-se de verbas, o que é estranho.
As subidas de escalão e a revisão
das carreiras específicas dos museus, não avança, porque não há verbas, mas que
interessa isso.
Talvez seja de se equacionar um
aumento do preço das entradas nos equipamentos culturais dependentes da DGPC,
mas nada está ainda em discussão, e como se sabe os novos roteiros
internacionais vão para o prelo no mês de Setembro, e nelas constarão os preços
praticados nessa altura, a menos que sejam já conhecidos novos preços para o
ano seguinte, e o mesmo acontece com as agências de viagens, que vão vender os
pacotes para o próximo ano com os valores conhecidos antes do final do ano
(bastante antes).
Pode ser uma medida muito
popular, esta das gratuitidades, mas era muito útil que os políticos
conhecessem as regras do mercado turístico, antes de meterem a foice em seara
alheia…
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