O prazo para apresentação do
inquérito aos acontecimentos no Convento de Cristo, em Tomar, terminou há uns
dias e eis que chegam a público as suas conclusões.
As conclusões são interessantes
começando por, “não foi ateada uma fogueira de 20 metros de altura e as paredes
supostamente enegrecidas pelo fumo são o resultado da presença de agentes
biológicos sobre as pedras calcárias que já tinha sido identificadas há uma
década pelo LNEC”.
Recordo as palavras de Terry
Gilliam no Facebook, onde ele dizia que a fogueira tinha sido inspirada em Las
Fallas, opinando até que “as pessoas deviam começar por saber dos factos antes
de gritarem de forma histérica”. Curiosamente, ou nem tanto, pelas notícias
vindas a público nada é dito sobre as dezenas de bilhas de gás dentro do
monumento.
Gostei particularmente de saber
que os fungos (agentes biológicos) que se vêm pelas paredes e na janela mais
conhecida de Portugal, já tinham sido identificados pe LNEC, e talvez por serem
de estimação, ainda por lá se encontram, quem sabe se a conservar as pedras.
Outra preciosidade é a menção a 20 extintores de CO2, bem menos do que as
bilhas “dos efeitos cénicos”.
Como tudo correu bem, e de acordo
com as normas, uma das medidas agora reveladas é a da revisão do Regulamento de
Utilização de Espaços, o que se percebe perfeitamente…
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