A sua primeira proeza terá sido a
adução de água para o seminário onde estudou antes de vir para Portugal, onde
ficou em casa do Marquês de Fontes, que se sentiu impressionado pela
inteligência do jovem, então com 16 anos.
De regresso ao Brasil em 1702,
onde foi ordenado, viria alguns anos depois a requerer a patente do seu invento
para fazer subir a água, que veio a ser reconhecida por D. João V, sendo essa a
primeira patente conseguida por um brasileiro.
Existem registos de que o padre
Bartolomeu de Gusmão terá ido à Bolívia em 1705, e conta-se que terá sido lá
que conheceu certos “segredos” do Império Inca, quem sabe se algo relativo à
sua descoberta seguinte, o aeróstato.
Chegado a Lisboa em 1708, o padre
inventor vê ser-lhe concedida pelo rei D. João V uma pensão para desenvolver um
projecto secreto.
Em Agosto de 1709, na Sala dos
Embaixadores da Casa da Índia, Bartolomeu de Gusmão faz voar um balão de ar
aquecido até ao tecto, na presença do rei, da rainha e do núncio apostólico,
futuro Papa Inocêncio XIII.
Depois de viajar pela Europa o
padre Bartolomeu de Gusmão viria a ser vítima da Inquisição…
Bartolomeu Lourenço de Gusmão, um
sacerdote cientista e inventor, nascido no Brasil em 1685, ficou famoso por ter
inventado o primeiro aeróstato.
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