Não podia deixar passar
despercebido um anúncio da Direcção Geral do Património relativa à revisão dos
planos de segurança de 23 monumentos, porque já aqui falei da falta de
segurança dos funcionários e visitantes do nosso Património.
O anúncio feito no início do mês
por João Seabra Gomes, responsável pelo projecto; “estamos a preparar planos de
emergência actualizados para estes edifícios de acordo com as suas
características específicas, e o objectivo é concluir no início de Janeiro, e
depois iniciar a formação das respectivas equipas para lidar com as situações”,
já é uma boa notícia.
Consultando alguns amigos que
trabalham em museus e monumentos, inteiramente estatais, com gestão privada, ou
totalmente privados, pude concluir que não houve qualquer contacto com os
trabalhadores que estão no terreno diariamente, com o fim de se pronunciarem
sobre questões de segurança no âmbito da feitura dos planos de segurança, e não
tive conhecimento de nenhum serviço onde tenha existido, nos últimos 5 anos,
qualquer formação em situações de segurança, ou simulacros com entidades como
Bombeiros ou Protecção Civil.
A colaboração dos trabalhadores é
essencial, não pode ser tudo planeado em gabinetes, a formação é indispensável
e os simulacros devem ser periódicos e com a colaboração de entidades de
segurança da zona de implementação dos equipamentos culturais.
A segurança no trabalho nunca é demais, e os visitantes dos equipamentos culturais merecem o melhor. Uma falha grave neste campo seria prejudicial para o turismo e esse tem sido o sector que melhor tem conseguido resistir à crise económica.
O Estado não cumpre as leis que ele próprio faz...
ResponderEliminarLol
AnarKa