João Soares foi um evidente erro
de casting deste governo, porque não era obviamente uma primeira escolha, não
tinha o perfil necessário para ministro, e por último, não conhecia
convenientemente o sector.
Todos sabíamos, e António Costa
também, que JS é um personagem truculento, não tinha nem anunciou qualquer
plano estruturado para a Cultura, e mostrou desconhecer o sector,
principalmente a área do Património.
O episódio das “salutares
bofetadas” escancarou perante todos a falta de perfil para governante, e foi
apenas mais um episódio do modo como pretendia resolver divergências. O caso
anterior, o da demissão de António Lamas do CCB, já tinha sido elucidativo pelo
modo rude como a divergência de opiniões foi tratada.
O mais grave de tudo foram os
estragos já causados, pois o abandono do Plano Belém-Ajuda, acabou com a
possibilidade de se implementar um plano que já tinha sido bem sucedido em
Sintra, e não foi apresentada nenhuma alternativa para dinamizar a zona. Em
consequência desse caso até o que se tinha criado em Sintra com a Parques de
Sintra foi colocado em causa, e não se augura nada de bom para o futuro dessa
empresa, com as mudanças no seu funcionamento, impostas pela tutela
maioritária.
Um novo ministro podia ser uma lufada
de ar fresco, mas era útil que tivesse um plano para a Cultura, em particular
para o Património, pois é daí que saem boa parte das verbas que sustentam a conservação
do mesmo Património, que é também uma área responsável por atrair muito turismo,
que é hoje uma das âncoras da nossa economia. Ajudava também que fosse uma pessoa ponderada e de diálogo, como convém para uma pasta como a da Cultura...
Oxalá
ResponderEliminardesta vez acertem.
Um abraço e bom Domingo