No dia seguinte ao Natal passado
escrevi um post com o título “a saúde está muito doente” onde referi esperas
por atendimento nos hospitais de cerca de 24 horas, depois disso surgiram casos
de espera igualmente estranhos noutros hospitais, e até pelo menos dois casos
de pessoas que morreram nas urgências sem sequer terem sido atendidas.
Uma situação destas, que revela
carências de pessoal médico e não só, numa altura em que emigram profissionais
de saúde todos os dias, atingindo números nunca vistos, tem que ter explicações
lógicas e certamente culpados.
Pelo que se soube pela
comunicação social a dificuldade em contratar médicos para o final do ano
prendia-se com os baixos valores hora oferecidos pelas empresas de prestação de
serviços, o que revela a evidência de falta de pessoal efectivo nas unidades de
saúde, e com os valores baixos oferecidos aos prestadores de serviços.
Sendo sobretudo um problema de
recursos humanos e de salários, então é evidente que temos um Ministério da
Saúde que não funciona como deve ser, e que estamos portanto com um problema
essencialmente político.
Quando estamos perante uma doença
o seu diagnóstico é uma necessidade, e neste caso a doença é da política
seguida neste sector, que não pode ser gerido como uma qualquer mercearia, onde
os stocks podem ser reduzidos ao mínimo, porque a saúde não é um negócio,
porque aqui o que está em causa não são pacotes de bolachas ou latas de atum,
mas sim vidas de portugueses, que deviam estar acima de tudo o resto.
Urgente são as eleições antecipadas
ResponderEliminarnovo governo com novas políticas
O facto é que Passos, Portas e o reformado de Boliqueime ficam muito aliviados quando sabem que há todas as hipóteses de serem mais umas reformas a não terem que ser pagas, por exemplo.
ResponderEliminarBom Dia de Reis