Se bem se recordam a Islândia
terá sido o primeiro país a entrar em crise financeira, com bancos na falência
e os credores a exigirem o pagamento integral da dívida a juros da ordem dos
5,5% ao ano.
Os islandeses recusaram-se a
pagar de imediato as dívidas aos credores, causadas por políticos incompetentes
e banqueiros gananciosos e irresponsáveis. Uns e outros foram julgados ou
debandaram para outras latitudes, em resultado da vontade popular manifestada
num plebiscito com um resultado de 93% de votantes contra o pagamento da
dívida, contra o socorro aos bancos e a favor da sua nacionalização.
Hoje a Islândia está recuperada,
com uma taxa de desemprego a rondar os 5%, com 97% da população com rendimentos
de classe média, e é um dos países com melhores índices de felicidade,
agradecidos por não terem ingressado na comunidade europeia.
O que dizer dos países que por
pertencerem à comunidade europeia aceitaram as condições dos planos de resgate
da troika, aplicaram as medidas de austeridade brutais que diziam ser a cura
para os seus problemas económicos?
Tanto quanto se sabe aumentaram
enormemente o desemprego, aumentaram a dívida pública e privada e diminuíram
drasticamente o PIB per capita durante os programas de resgate.
Será que os islandeses estavam
errados quando tomaram as suas decisões? Será que os gregos estão agora
errados? Será que os portugueses concordam com a obediência cega a uma Alemanha
que nos retirou toda a esperança num futuro melhor?
Não façam da Grécia
ResponderEliminarum fósforo na palha
Os portugueses concordam?! Os portugueses estão a ressonar! Bebem demais da informação alcoólica que lhes dão!...
ResponderEliminarUm abraço e vivam os gregos