Um trabalhador vulgar trabalha
uma vida inteira, e desconta, para ao fim de mais de 36 anos de trabalho, ou
mais, e já em idade avançada, agora tendo como referência os 66 anos de idade,
ter direito a uma reforma que, na melhor das hipóteses, será de um pouco menos
de 80% do salário que auferia anteriormente.
Nos últimos anos as reformas têm
sido alvo de cortes, que derivam de novas fórmulas de cálculo, no sentido de
serem “comportáveis”, na linguagem dos governos, que para que não haja dúvidas,
tem sido composto por gente do PSD, do PS e do CDS.
Os senhores ministros e os
deputados destes partidos, que são tão lestos em cortar as reformas devidas a
quem descontou para as ter, e que invocam o interesse superior da
sustentabilidade do sistema de Segurança Social, são os mesmos que instituíram
as pensões vitalícias para si próprios, e que agora aprovaram o seu regresso.
A hipocrisia e a falta de
vergonha destes senhores não têm limites, pois não hesitam em cortar a quem
ganhou o direito a reformas para as quais descontou, mas se outorga o direito
de receber subvenções vitalícias, para as quais não descontaram, que acumulam
com reformas, como se a sua subsistência disso pudesse depender.
Quem paga as subvenções destes
senhores? Nós, que vemos as nossas reformas cortadas por eles…
Os mamões estão em volta da marmita e servem-se até se empanturrarem
ResponderEliminarLol
AnarKa
Os vampiros atacam de novo.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana