Este governo tem vindo a
desrespeitar os funcionários públicos de todas as maneiras possíveis, seja
retirando-lhes direitos, seja castigando-os com cortes específicos, mas também
os tem desmoralizado sugerindo que são culpados pelo estado das finanças
públicas, o que é um perfeito disparate.
Ao afirmar reiteradamente que o
Estado é ineficiente, o governo nunca assume as suas culpas, antes continua a
nomear cada vez mais gente da sua confiança para os lugares chave da máquina do
Estado, afirmando que esses sim são os mais válidos.
As coisas mudam de figura quando
existem suspeitas de actos de corrupção, tráfico de influências, branqueamento
de capitais, ou favorecimento, porque aí já não se diz que são os dirigentes
situados em cargos de nomeação, muitas vezes sem qualquer vínculo ao
funcionalismo público, que estão em causa, antes usam termos como altos quadros
do Estado, apesar de não ser uma afirmação rigorosa.
Essa campanha de imensa estupidez de culpar os funcionários públicos começou com o reformado de Boliqueime ainda antes de recolher ao Lar de Belém.
ResponderEliminarO pior é que há quem ainda acredite e defenda "os tiranos contra os pais".Aliás o mesmo acontece com as reformas !!
Saudações cordiais