Ontem à noite a conversa no café
era sobre o aumento dos descontos para a ADSE e outros subsistemas de saúde do
Estado, que desde Junho passaram de 2,5% para 3,5%.
Como já vem sendo habitual a
divisão entre funcionários públicos e trabalhadores do privado ficou mais ou
menos clara, como resultado duma campanha constante e agressiva por parte da
classe dirigente, ultraliberal.
Foi interessante ouvir o único
reformado do grupo alertar o pessoal de que este aumento de descontos para os
funcionários públicos e o facto do Estado deixar de contribuir para a ADSE,
abre o caminho para a privatização dos serviços de saúde e para a entrada das
seguradoras no sector e a consequente dispensa de descontos por parte das
entidades empregadoras para prover cuidados de saúde aos seus funcionários.
Longe vai o tempo em que alguém
podia ficar descansado enquanto via as barbas do vizinho a arder. Agora as
coisas andam muito depressa, e se hoje são os funcionários públicos a pagar
para terem direito a cuidados de saúde, num futuro muito próximo serão todos os
que trabalham no provado a ter que o fazer, e o Estado arcará só com a saúde
dos indigentes, com serviços de muito baixa qualidade.
Logo depois fez-se silêncio e todos perceberam a pergunta que ele nos deixou: será que é isso que os portugueses querem?
Este governo tem conseguido desunir o povo e tem conseguido lixar todos, mas o povo terá que acordar.
ResponderEliminarBjo da Sílvia
Irrita-me o comportamento inqualificável da quadrilha de Passos, que se apoderou do Poder através de mentiras e calúnias.
ResponderEliminarPorém, consegue irritar.me ainda mais a passividade bovina da maior parte do povo português!!!!!
Bom serão
O presente já é duro mas adivinha-se um futuro próximo muito cruel. E os seguros de saúde, sei do que falo, não são nada dóceis. Bjo
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