A arrogância deste governo tem-se
traduzido em declarações infelizes, que em vez de resolverem problemas, os
agravam criando novos.
Quando a manifestação de polícias
ultrapassou as barreiras e subiu as escadas fronteiras ao Parlamento, o ministro
da respectiva pasta pediu a cabeça do responsável das polícias e desdobrou-se
em declarações escusadas, dizendo que nunca mais aconteceria e que a acção já
era do passado. Não satisfeitos, ainda veio alguém dizer que o caso estava em
investigação e que poderiam haver sanções.
Uma manifestação civilizada, que
recorreu a uma acção espectacular para chamar verdadeiramente a atenção do
governo, foi condenada pelo executivo que falou em respeito pela lei, que o
próprio não quer cumprir acenando sempre com a emergência nacional.
Agora foi Paulo Portas que
perante a invasão pacífica da entrada de quatro ministérios, feita por
sindicalistas, veio dizer que “uns dedicam-se às exportações e outros a
manifestarem-se”. Já pela manhã se tinha sabido que a segurança dos ministérios
ia ser reforçada com mais 20 polícias em cada ministério.
O governo não percebe, ou não
quer perceber, que as pessoas se manifestam porque têm razões para isso, e em
vez de procurar resolver os problemas dos cidadãos, aposta em continuar o mesmo
caminho aumentando a sua própria segurança. Enquanto persistir no erro só pode esperar acções cada vez mais
espectaculares, podendo assim a situação sair do controlo, quer dos
organizadores das manifestações, quer das forças de segurança. E isso será da
única responsabilidade do governo.
Um filme de culto
A única consequência positiva é a de que ainda acabam por contratar mais seguranças e assim lá umas poucas pessoas conseguem trabalho
ResponderEliminarPalermas!!
Tudo de bom
Quem tem c... tem medo
ResponderEliminarBjos da Sílvia