Depois da manifestação das forças
policiais que culminou na subida da escadaria da Assembleia da República, sem
originar qualquer violência e sem colocar em risco fosse quem fosse, foi
interessante ouvir os representantes dos partidos da maioria e o ministro das
polícias.
A condenação do gesto simbólico
dos polícias que se manifestaram foi em todos os casos baseada na necessidade
de serem cumpridas as regras dum Estado de direito, que os polícias não teriam cumprido
ao ultrapassarem as barreiras.
Os representantes do PSD, do CDS
e o senhor ministro falam nas regras do Estado de direito, mas curiosamente não
respeitam a Lei Fundamental do país, a Constituição Portuguesa, como tem
acontecido sucessivamente com os Orçamentos de Estado e outras medidas que o
Tribunal Constitucional teve de chumbar nos últimos tempos.
"Faz o que eu digo, não faças o que eu faço" parece ser o lema destes vendilhões.
ResponderEliminarPara esta cambada a quem a maioria do "bom povo português" ofereceu cegamente o Poder, o Estado de Direito só existe quando defende os seus interesses e nada mais.
ResponderEliminarE como o reformado algarvio já afirmou publicamente que um país normal só tem eleições de quatro em quatro anos e que temos que aguentar tudo porque os credores , qua final não são os excelentes amigos que Passos, Catroga e afins apregoavam,sentem-se perfeitamente à vontade, obviamente!
Bom fim de semana
Num Estado de direito as ofensas à Constituição e as pressões sobre o Tribunal Constitucional já teriam originado a demissão do governo, mas com a rainha de Inglaterra em Belém, eles só saem à paulada...
ResponderEliminarBjos da Sílvia