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quarta-feira, novembro 27, 2013

SEM TENTO NA LÍNGUA



A arrogância deste governo tem-se traduzido em declarações infelizes, que em vez de resolverem problemas, os agravam criando novos.

Quando a manifestação de polícias ultrapassou as barreiras e subiu as escadas fronteiras ao Parlamento, o ministro da respectiva pasta pediu a cabeça do responsável das polícias e desdobrou-se em declarações escusadas, dizendo que nunca mais aconteceria e que a acção já era do passado. Não satisfeitos, ainda veio alguém dizer que o caso estava em investigação e que poderiam haver sanções.

Uma manifestação civilizada, que recorreu a uma acção espectacular para chamar verdadeiramente a atenção do governo, foi condenada pelo executivo que falou em respeito pela lei, que o próprio não quer cumprir acenando sempre com a emergência nacional.

Agora foi Paulo Portas que perante a invasão pacífica da entrada de quatro ministérios, feita por sindicalistas, veio dizer que “uns dedicam-se às exportações e outros a manifestarem-se”. Já pela manhã se tinha sabido que a segurança dos ministérios ia ser reforçada com mais 20 polícias em cada ministério.

O governo não percebe, ou não quer perceber, que as pessoas se manifestam porque têm razões para isso, e em vez de procurar resolver os problemas dos cidadãos, aposta em continuar o mesmo caminho aumentando a sua própria segurança. Enquanto persistir no erro  só pode esperar acções cada vez mais espectaculares, podendo assim a situação sair do controlo, quer dos organizadores das manifestações, quer das forças de segurança. E isso será da única responsabilidade do governo.


Um filme de culto

sábado, janeiro 26, 2013

ESTRATÉGIA POUCO INTELIGENTE



Parece que um perito do Instituto Alemão para a Investigação Económica (DIW), considerou que a estratégia de reduzir os custos do trabalho exclusivamente através da redução dos salários, não está de acordo com a aposta da União Europeia, que preconiza uma aposta no crescimento inteligente.

O senhor Christian Dreger foi suave nas palavras, porque já todos tínhamos percebido que a estratégia de Vítor Gaspar não era a mais inteligente, e que o corte cego nas remunerações só nos conduz à recessão, a mais desemprego e ao aumento da dívida nacional.

A inteligência não tem abundado nas decisões do executivo, e é por isso que só eles é que se sentem surpreendidos pelo enorme aumento do desemprego e pela queda das receitas dos impostos, apesar do aumento das taxas. O merceeiro da minha rua já tinha chegado à conclusão destes resultados, e não se proclama génio da economia, como o Gaspar.



domingo, março 27, 2011

DE MAL A PIOR

Estivemos seis anos a ser desgovernados pelo PS de Sócrates, e depois de este ter sido apeado do poleiro, corremos o risco de vir a ser desgovernados por um Coelho.

Se já se pensava que era impossível fazer pior, eis que Passos Coelho começa a provar que ainda se pode fazer pior. Primeiro veio dizer que não aumentava os impostos, no dia seguinte já dizia que preferia aumentar o IVA do que ir pelo lado dos rendimentos, imitando fielmente o seu rival da rosa.

Também se julgava que os socialistas tinham ido longe de mais nas privatizações, mas eis que do lado laranja lá volta a ideia peregrina de privatizar a CGD e as Águas de Portugal, que como todos sabem são das poucas coisas do Estado que dão lucro.

Não sei se não estaremos condenados a continuar a ter tão maus dirigentes políticos, mas a palavra está nas mãos dos portugueses, e espero que abram bem os olhos e não teimem em cair nos braços dos mesmos que nos trouxeram até ao buraco em que estamos afundados.


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Foto Florida