Este governo encheu a boca, no
princípio do seu mandato, dizendo o seu programa de governo era o acordo com a
troika, e depois foi ainda mais longe, dizendo que queria ir para além das
exigências apresentadas pela troika.
Tenho a certeza que não sonhei, e
muitos foram os portugueses que ouviram tudo isto, exceptuando talvez o
vice-primeiro-ministro Paulo Portas, que veio recentemente dizer que os
portugueses foram “sacrificados e humilhados neste resgate imperdoável”.
É simplesmente caricato ouvir da
boca de Paulo Portas que o resgate “transformou Portugal num país internado nos
cuidados intensivos”, e que o fim do ajustamento significa que se vai recuperar
uma parcela da soberania nacional.
Não sei se Portas se recorda de
ter assinado o tratado orçamental, e de ter defendido o programa de ajustamento
tal e qual lhe foi apresentado, sem nunca ter tentado forçar alterações que o
tornassem mais amigo da recuperação económica e menos penalizador dos cidadãos.
A teoria do bom aluno que tem
sido a cartilha do executivo é que nos trouxe sacrifícios para ale do aceitável
e do razoável, e nos humilhou enquanto povo, que não soube escolher governantes
responsáveis e menos incompetentes.
O discurso foi pura enganação... agora Portugal agoniza em uma Europa que mais se parece com o calderão dos diabos.
ResponderEliminarPortas é um contorcionista mas com um show demasiado visto...
ResponderEliminarBjos da Sílvia