sexta-feira, agosto 30, 2013

O PROBLEMA NACIONAL

Para Passos Coelho o Tribunal Constitucional é um problema, porque chumba as leis inconstitucionais que o governo tenta implementar, já para os portugueses Passos Coelho e seus ajudantes são um problema que é traduzido em desemprego, baixa generalizada de rendimentos do trabalho, e falta de esperança no futuro. 

A única solução para os portugueses é a de fazer cair este governo e deixar de votar em quem tão mal nos tem governado. Pior do que estamos não ficaremos, porque como eles próprios dizem, nem o nosso próprio futuro podemos já decidir, com eles no poder...
 

terça-feira, agosto 27, 2013

A MÁ TERAPIA



Quando o ajustamento económico em Portugal começou a ser feito, muitos foram os que disseram que o caminho seguido estava errado, mas a teimosia liberal manteve-se e continuou até aos dias de hoje.

O resultado previsível era o empobrecimento dos cidadãos, ou pelo menos da sua maioria, e um crescimento exponencial do desemprego. Com tudo isto à frente dos olhos, Passos Coelho e companhia continuaram a apertar o torniquete sobre os rendimentos do trabalho e a facilitar ainda mais os despedimentos, como se daí viesse alguma solução duradoura para a economia nacional.

O erro revelou-se colossal, pois se por um lado se conteve o consumo interno com a diminuição do poder de compra, também se destruiu muito tecido produtivo. Na realidade a despesa pública não parou de crescer, e não devido aos salários, que ficaram congelados, mas sim pelo aumento da despesa com prestações sociais e com o serviço da dívida.

Quando a Moody’s vem agora dizer que o aumento da produtividade em Portugal resultou da destruição de emprego, e que a recessão acumulada atira uma possível recuperação lá para 2016, apenas repete o que vem sendo dito por quem contesta as medidas da troika e do governo, desde 2009.

Afinal os economistas cá do burgo, e os da troika, estavam completamente errados ao colocarem todos os ovos no mesmo cesto, o que contrariava até todas as regras da economia.



domingo, agosto 25, 2013

A HIPÓCRITA REDUÇÃO DA DESPESA



Se há coisa que mexa com as entranhas do cidadão é a hipocrisia de quem está no poder que prega uma coisa para os outros e não sabe dar o exemplo.

Ouvir da boca de Passos Coelho que “o Estado tem que gastar menos, e está a gastar menos”, numa altura em que os dados dizem exactamente o contrário, e não com salários pois esses já não são aumentados há anos e os funcionários são cada vez menos.

É uma hipocrisia produzir esta afirmação numa apresentação do candidato a Sintra da coligação no poder, tendo chegado em viatura oficial e com segurança do Estado que todos nós pagamos, mesmo os que não votariam nunca no dito candidato.

No evento estavam também outras individualidades, que talvez também tenham usado viaturas oficiais, mas o exemplo do 1ª ministro é o que fica, pois foi ele que disse que “o Estado tem que gastar menos”.



sábado, agosto 24, 2013

ESTRANHEZA

Afinal destruiram-se papéis do trabalho relacionado com a fiscalização dos swaps subscritos pelas empresas públicas, quando a lei prevê que os mesmos sejam guardados por 20 anos. Não sei é uma coisa normal em entidades ligadas às Finanças, até porque os cidadãos e empresas são obrigados a guardar todos os papéis relativos às declarações fiscais, pelo menos durante 5 anos.

quinta-feira, agosto 22, 2013

A FORÇA DA FÉ... NOS CHEQUES



Sou visceralmente contra a candidatura por mais de três mandatos consecutivos a qualquer cargo público, como sou contra a profissionalização da política que já nos deu demasiados casos de carreirismo e ligações mais que duvidosas com o poder económico.

O caso dos cheques em Viseu e o discurso antes da missa, factos relatados pela comunicação social, são um exemplo do que não se deseja na política séria.
 
O exercício de funções públicas devia merecer mais respeito por parte dos candidatos e dos partidos, que no fundo são quem apresenta as listas de candidatos. O caso que referi não é o único e os políticos que se querem perpetuar no poder são demasiados, pelo que se deve reflectir se esta situação deve continuar, ou se será melhor cortar o mal pela raiz.
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Humor - Ditadores 


quarta-feira, agosto 21, 2013

MIJAR FORA DO PENICO



Como quase tudo se está a importar da China, já há quem tenha medo que o governo importe uma ideia que as autoridades chinesas de Shenzhen decidiram implementar.

A ideia chinesa é simples e demonstra preocupações sanitárias, e traduz-se na intenção de multar quem urinar fora dos urinóis nas casas de banho públicas. A multa será de 12,4 euros e só não foi revelado o modo de fiscalização da falta de pontaria dos chineses.

Em Portugal já devem haver umas cabecinhas do poder a encarar a hipótese da copiar a ideia, pensando em quanto podiam sacar aos homens de pouca pontaria. Os cidadãos por seu lado, pensam que se os governantes pagassem multa por cada vez que mijaram fora do penico, o país saía da crise em menos de nada!


O Fiscal

segunda-feira, agosto 19, 2013

ESPECTÁCULO VERGONHOSO

A política nacional, mesmo de férias, consegue dar um triste espectáculo de si própria desafiando as leis e o simples bom senso. 

As leis existentes dão para uma coisa e para o seu contrário, e se não tivermos cuidado até a Constituição Portuguesa será letra morta para satisfazer os interesses instalados.

Os dinossauros, na linguagem dos próprios políticos, só o são dentro de determinado território, quando de lá saiem já deixam de o ser. Como teoria sobre a extinção dos dinossauros até que nem está mal... 
 

quinta-feira, agosto 15, 2013

PONTAL

 Este vosso amigo decidiu antecipar a mensagem de Passos Coelho no Pontal, que se resume ao que podem ver no boneco abaixo.


terça-feira, agosto 13, 2013

O AMIGÁVEL MADURO



Poiares Maduro o ministro-adjunto veio tentar convencer a opinião pública sobre a bondade das chamadas rescisões amigáveis com que o governo anda a atentar aliciar os funcionários públicos.

As cartas dirigidas aos funcionários, segundo Maduro, não são uma forma de pressionar os funcionários, mas sim uma forma de informar os ditos sobre este cenário que têm pela frente.

O amigável ministro Maduro esqueceu-se de dizer, ou de informar, que caso os funcionários não aceitem as tais “rescisões amigáveis”, o governo pretende confrontá-los com a requalificação, com a redução salarial até aos 50%, durante um período que pode ir até 1 ano, e que após esse período, caso não sejam recolocados, ou ficam sem remuneração nenhuma, ou então resta-lhes o recurso ao fundo de desemprego.

Com o mesmo espírito “amigável”, e sem pressionar o senhor ministro Maduro, talvez seja oportuno recordar que existe o Tribunal Constitucional para apreciar a evidente inconstitucionalidade destes despedimentos encapotados e sem justa causa, e que há acima de tudo uma opinião pública que condena toda esta arbitrariedade com que este executivo nos tem brindado.