Quando o ajustamento económico em
Portugal começou a ser feito, muitos foram os que disseram que o caminho
seguido estava errado, mas a teimosia liberal manteve-se e continuou até aos
dias de hoje.
O resultado previsível era o
empobrecimento dos cidadãos, ou pelo menos da sua maioria, e um crescimento
exponencial do desemprego. Com tudo isto à frente dos olhos, Passos Coelho e
companhia continuaram a apertar o torniquete sobre os rendimentos do trabalho e
a facilitar ainda mais os despedimentos, como se daí viesse alguma solução
duradoura para a economia nacional.
O erro revelou-se colossal, pois
se por um lado se conteve o consumo interno com a diminuição do poder de
compra, também se destruiu muito tecido produtivo. Na realidade a despesa pública
não parou de crescer, e não devido aos salários, que ficaram congelados, mas
sim pelo aumento da despesa com prestações sociais e com o serviço da dívida.
Quando a Moody’s vem agora dizer
que o aumento da produtividade em Portugal resultou da destruição de emprego, e
que a recessão acumulada atira uma possível recuperação lá para 2016, apenas
repete o que vem sendo dito por quem contesta as medidas da troika e do
governo, desde 2009.
Afinal os economistas cá do
burgo, e os da troika, estavam completamente errados ao colocarem todos os ovos
no mesmo cesto, o que contrariava até todas as regras da economia.
E assim foi criada a receita da falência...
ResponderEliminarDe vez em quando aparecem uns "iluminados" que acabam por nos lixar ainda mais do que já estamos.
ResponderEliminarUm abraço
ResponderEliminarEsses "iluminados" não vão admitir que estavam errados, pelo contrário,o torniquete vai continuar a ser apertado!