Em dia de manifestações de desagrado pela situação em que se encontram os que têm trabalho e os que não o têm, talvez seja bom recordar alguns factos que podem, e certamente vão, aumentar muito o descontentamento da maioria dos portugueses.
É um facto que há cada vez mais famílias e pessoas singulares a declarar a falência, ou seja, a não poderem pagar as suas dívidas. Quanto às empresas é o que se sabe, fecham a um ritmo cada vez maior, e até o Estado começa a ponderar despedir muita gente.
A vida está a ficar cada vez mais difícil para quem ainda consegue manter a cabeça à tona de água, e já a partir do começo do mês o gás e a electricidade passam a ser taxados a 23 por cento, e apesar da descida da Euribor as prestações da casa aumentam, o que se traduz num aumento da inflação, algo que não é desejável numa altura em que os salários estão congelados e o desemprego é muito grande.
No meio disto tudo divulga-se que o défice público é muito grande, que a Madeira tem um buraco enorme e que as empresas públicas aumentaram muito as suas dívidas, e que os bancos para se capitalizarem não podem emprestar dinheiro ao sector produtivo.
Como sempre atacam-se os rendimentos do trabalho em vez do rendimento do capital, penaliza-se o consumo de bens de primeira necessidade em vez de o fazer apenas a bens de luxo.
Quanto tempo mais aguentará este povo o garrote imposto para compensar as asneiras de quem governou o país e as empresas? Será que alguém viu alguém pagar pela má governação?
Prometem-nos muitos anos de mais do mesmo, mas não nos prometem justiça, e sem ela não há esperança nenhuma num futuro melhor. Um povo desiludido e desenganado também não tem nada a perder…
Pois é, um dia o povo deixa de segurar a corda!!!
ResponderEliminarQuando chegar a altura...
ResponderEliminarLol
AnarKa
Protestar é preciso, os ricos cada vez mais ricos a classe média passa a pobre
ResponderEliminarSaudações amigas e bom domingo