O 1º ministro acabou a semana de modo deplorável, fazendo declarações além fronteiras que nos parecem incoerentes, sobre a recapitalização da banca nacional.
O recurso da banca ao fundo de resgate de 12 mil milhões de euros já está previsto há algum tempo mas nunca existiu nenhuma previsão que se assemelhasse a qualquer nacionalização dos bancos. Não se compreende que Passos Coelho tenha invocado esta figura, quando quis sossegar os banqueiros nacionais.
Incompreensível também foi a declaração de que caso a banca venha a recorrer ao tal fundo de resgate, o Estado será um “accionista passivo” ou “silencioso” como alguma imprensa veio a veicular. Não existem accionistas de referência, ou com algum peso, que se eximam de exercer os seus direitos, qualquer pessoa o sabe, e abdicar disso é uma tolice que é inimaginável no mundo dos negócios.
PS: Numa conversa de café, ouvi esta teoria interessante: Passos Coelho utilizou o termo “nacionalização” ao referir-se à banca que tivesse que recorrer aos 12 mil milhões, porque se lembrou que tinha acabado de nacionalizar os subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos. É uma boa reflexão que aqui vos deixo, também.
este PM é muito "perigoso" por denunciar uma falta de consistência ...alem das outras faltas.
ResponderEliminarNacionalizaram a minha reforma, bem podem nacionalizar a banca parasita que temos...
ResponderEliminarLol
AnarKa
muito bem observado.
ResponderEliminarClaro que concordo!
ResponderEliminarSerenos sonhos.
Olá meu amigo,as suas análises são sempre muito lúcidas e especiais.
ResponderEliminarUm beijinho amigo
Vou roubar o boneco
ResponderEliminarAbraço
kaos