Nos tempos que correm e em final de legislatura não é fácil encontrar um subordinado, ainda que ministro, que esteja completamente feliz com as condições determinadas pelos seus superiores hierárquicos, aqui o chefe do executivo e o ministro das Finanças.
Ouvir Pinto Ribeiro dizer que se orgulha de ter dito que ia fazer mais por menos, e que se sente feliz depois de Sócrates admitir ter dado pouco dinheiro à Cultura, não abona muito na determinação do ministro em querer meios correspondentes à tarefa para a qual foi escolhido, antes o transforma numa pessoa acomodada e pouco aguerrida.
Pode dizer o que quiser sobre os quatro principais mosteiros – Jerónimos, Tomar, Alcobaça e Batalha, porque os portugueses podem lá ir e ver que a degradação é mais do que evidente e trabalhos de manutenção e restauro é o que não se vê. Falou também no Palácio de Queluz, que está bastante deteriorado, e não é só por fora nas cantarias (dê uma volta pelo interior que está bem pior), mas pode ir ao Palácio de Sintra e dizer que também está pouco cuidado, ou mesmo o Palácio da Ajuda e as cercanias que também já conheceram melhores dias.
O senhor Pinto Ribeiro não é o alvo das críticas de quem se interessa pelo Património, desengane-se pois, porque todos sabemos que José Sócrates é quem realmente decide as prioridades de investimento e o ministro das Finanças é o único que tem alguma palavra a dizer nesta matéria. A satisfação e a felicidade injustificadas significam apenas a submissão e pouca relevância que o senhor tem no executivo.
Temos pena!...
José Lopes
O homem lá sabe ... mas deve ser daqueles que, tendo uma concepção minimalista das coisas, também se vê feliz com pouco!
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Há sempre quem se submeta procurando o seu próprio benefício e é dessa massa que são feitos os inúmeros políticos medíocres que pululam por aí, nos partidos que vão alternando no governo.
ResponderEliminarLol
AnarKa