Todos sabemos que a instrução é indispensável e que a formação profissional é absolutamente necessária, e que isso está intimamente ligado ao investimento no ensino, às condições sociais e à vontade das entidades empregadoras. Não foi o engenheiro Sócrates que o descobriu, nem tão pouco alguns senhores comentadores que parecem continuar a ignorar a realidade.
Li hoje algures, um artigo onde um jurista (?) dizia que vivíamos a época mais igualitária que Portugal e o mundo jamais conheceram. Pretendia o tal senhor desvalorizar o discurso sobre a exigência de mais igualdade, proferido pela esquerda e até pela direita, seja isso o que fôr.
Não sei como um jurista consegue confundir a igualdade de que se fala, com política de direita ou de esquerda, quando todos reclamam é por maior justiça social e melhor qualidade de vida. Os desequilíbrios sociais e a má distribuição da riqueza não têm a sua causa profunda na falta de conhecimento ou mesmo na ignorância dos mais desfavorecidos, a não ser que o comentador se refira em exclusivo ao democrático uso do direito de votar de 4 em 4 anos, fazendo más escolhas.
Aos governos devemos exigir, sempre, que defendam a justiça social e protejam os mais desfavorecidos, porque é essa a sua missão, a menos que julgue o senhor jurista que a missão é outra e isso já é outro problema.
Para finalizar, o jurista comentador também manifesta alguma ignorância passando por cima do facto de haver muita gente com cursos superiores no desemprego, ou a desempenhar tarefas indiferenciadas, e que grande parte das nossas empresas não investe, ou investe pouquíssimo em formação profissional. Confunde assim "elites culturalmente apetrechadas" com o chico-espertismo e outros oportunismos, que esses abundam por aí, e vingam não pelo trabalho que desenvolvem, mas por outros meios que hoje não vêm aqui ao caso.
Li hoje algures, um artigo onde um jurista (?) dizia que vivíamos a época mais igualitária que Portugal e o mundo jamais conheceram. Pretendia o tal senhor desvalorizar o discurso sobre a exigência de mais igualdade, proferido pela esquerda e até pela direita, seja isso o que fôr.
Não sei como um jurista consegue confundir a igualdade de que se fala, com política de direita ou de esquerda, quando todos reclamam é por maior justiça social e melhor qualidade de vida. Os desequilíbrios sociais e a má distribuição da riqueza não têm a sua causa profunda na falta de conhecimento ou mesmo na ignorância dos mais desfavorecidos, a não ser que o comentador se refira em exclusivo ao democrático uso do direito de votar de 4 em 4 anos, fazendo más escolhas.
Aos governos devemos exigir, sempre, que defendam a justiça social e protejam os mais desfavorecidos, porque é essa a sua missão, a menos que julgue o senhor jurista que a missão é outra e isso já é outro problema.
Para finalizar, o jurista comentador também manifesta alguma ignorância passando por cima do facto de haver muita gente com cursos superiores no desemprego, ou a desempenhar tarefas indiferenciadas, e que grande parte das nossas empresas não investe, ou investe pouquíssimo em formação profissional. Confunde assim "elites culturalmente apetrechadas" com o chico-espertismo e outros oportunismos, que esses abundam por aí, e vingam não pelo trabalho que desenvolvem, mas por outros meios que hoje não vêm aqui ao caso.
««« - »»»
Fotos de Flores
Provavelmente esse sr. jurista, nunca teve um "tacho" tão bom.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Num jardim tão bonito como este, até destoam comentadores como o P. Lomba, que mais não são do que bajuladores do sistema.
ResponderEliminarBom fim de semana
Bjos da Sílvia
resumindo o senhor jurista não percebia nada do que falava.
ResponderEliminarCaro Guardião, quero-te desejar um excelente fim de semana...e com a seleccção a jogar ainda melhor!!!
ResponderEliminarAbraço, até breve!
Guardião!
ResponderEliminarAS palavras tem esse dom, servem para tudo, inclusive para respaldar estultices, como as desse nobre "Jurista" !
Ainda bem que nos ajudam, também, a desmascará-los!
Abraços!
Será que esse senhor não tem uma série de avenças em empresas públicas do país?
ResponderEliminarÉ só uma pergunta que ponho no ar!
Lembrei-me, assim de repente!...
Bom fds e cumps.
Jorge P.G.
As elites culturalmente apetrechadas devem ser, na opinião desse jurista, os engraxadores e apoiantes do regime, que ora pendem para o rosa, ora para o laranja, consoante muda a cor que está no poder.
ResponderEliminarFui
Joca
Boas postagens
ResponderEliminarSaudações amigas
por acaso esse senhor se chama José Sócrates, o autor? Incompreensível tais palavras.
ResponderEliminar